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A Anvisa confirmou que um imigrante foi retido no Aeroporto Internacional de São Paulo, Guarulhos, e isolado em hotel após suspeita de mpox - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Imigrante retido em Aeroporto de SP é isolado em hotel após suspeita de mpox

Até esta segunda-feira (26), 507 imigrantes estavam aguardando autorização para entrar no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que um imigrante que estava retido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, à espera de refúgio, precisou ser isolado por suspeita de mpox (antiga varíola dos macacos). O Ministério da Saúde foi notificado sobre a suspeita e aguarda os exames.

Até esta segunda, 507 imigrantes continuavam à espera para entrar no Brasil. Desse modo, a Defensoria Pública da União pediu para criar uma sala de situação que monitore o fluxo de entrada e saída do país em tempo real.

Em nota, a Anvisa disse que acionaram uma equipe do Posto da Anvisa no Aeroporto de Guarulhos no domingo (25) pelo serviço de saúde local. Ou seja, após a identificação de um passageiro com sinais e sintomas compatíveis com mpox.

Assim, constataram que o imigrante havia chegado ao aeroporto no dia 14 de agosto e estava na área restrita para pessoas que esperam por refúgio no país.

Ainda conforme a Anvisa, o órgão entrevistou os outros viajantes no local, aplicou 397 questionários. Mediu a temperatura e verificou sinais da doença na pele.

Paciente está “em bom estado” e isolado em um hotel da região

O Ministério da Saúde disse que a notificação sobre o caso chegou na tarde do domingo (25). De acordo com o texto, o paciente está “em bom estado” e está isolado em um hotel da região, onde ficará até que saiam os resultados dos exames.

Conforme o Ministério da Saúde, não há informações sobre histórico de viagem do paciente por áreas afetadas pela cepa 1b. Motivo do alerta internacional emitido na última semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “O Ministério da Saúde segue acompanhando atentamente o caso ao lado do CIEVS de São Paulo, da Anvisa, do Ministério de Portos e Aeroportos. Bem como da Polícia Federal e do Departamento de Migrações. Ambos do Ministério da Justiça e Segurança Pública”, ressaltou o órgão.
Fonte: G1