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A massa de ar polar vai impactar a produção de grãos do pais

Impacto: preços dos alimentos aumentam devido geada e estiagem

Além de mexer no bolso, produtos também estarão com menos qualidade do que o comum

Onda de frio, geada e a estiagem podem impactar e deixar os preços dos alimentos mais altos nos próximos meses. Assim, além de mexer no bolso, os produtos também estarão com menos qualidade do que o comum.

Essas são, entretanto,  algumas das consequências geradas por esses fatores climáticos. Desse modo, o consumidor deve se preparar para enfrentar nos supermercados, ou seja na mesa dos brasileiros. Um levantamento feito com alguns economistas aponta, dessa maneira, que as geadas das últimas semanas podem impactar a inflação do ano em 0,1%. Com isso, o IPCA pode ultrapassar 7% neste ano.

Massa de ar vai impactar preços dos alimentos com a produção de grãos

É importante ficar atento, porque a massa de ar polar vai impactar a produção de grãos do pais. O milho é o mais prejudicado. A previsão é de uma redução de 11% na segunda colheita.

No mês de julho, por exemplo, o campo sofreu três fortes ondas de frio em uma intensidade que não era observada pelos especialistas desde 1994. Entre as culturas mais atingidas, estão o café, a cana-de-açúcar, o milho e o feijão.

Assim, entre os principais problemas enfrentados pelo agricultor nesta safra diante do cenário do clima, foram suficientes para influenciar a queda na estimativa de grãos realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – derrubada de 260,8 milhões de toneladas para 254 milhões.

Crise hídrica no Centro-Sul

A crise hídrica em importantes regiões produtoras de alimentos localizadas no Centro-Sul do país também gerou diminuição da expectativa da colheita, danos no desenvolvimento dos frutos e qualidade das pastagens.

Veja a lista dos alimentos prejudicados

O que não resiste às geadas e às baixas temperaturas são as hortaliças, principalmente as folhosas. A alface já subiu 10% de uma semana para a outra.

Com baixa oferta, a feira ficará mais cara também por conta da batata que já está subindo de preço. O prejuízo também afeta os produtores de café.

A batata teve um reflexo imediato nos preços dos alimentos e tiveram uma alta no início de agosto de 69,6% acima do valor de julho.

No setor de frutas, como é muito sensível à temperatura e é cultivada em regiões como Minas Gerais, São Paulo e norte de Santa Catarina, a banana que sofreu com as mudanças climáticas e deve impactar nos valores comercializados.

Laranja, limão e a manga também devem ficar mais caras e pesar no bolso dos brasileiros neste segundo semestre.

Ft: capitalist