Quase um bilhão de pessoas estão aptas a votar na eleição geral em sete fases, que começaram em 19 de abril e terminam em 1º de junho
A Índia vota na segunda fase da maior eleição do mundo, com o primeiro-ministro Narendra Modi e seus rivais elevando o tom da campanha. Dessa forma, concentraram-se em questões polêmicas como discriminação religiosa, ação afirmativa e impostos.
Quase um bilhão de pessoas estão aptas a votar nas eleições gerais em sete fases, que começaram em 19 de abril e terminam em 1º de junho. Contudo a contagem dos votos está prevista para 4 de junho.
Modi está buscando um terceiro mandato consecutivo com base em seu histórico econômico, medidas de bem-estar, orgulho nacional, nacionalismo hindu, bem como popularidade pessoal. Mas as pesquisas sugerem que ele ganhará uma maioria confortável.
Um total de 88 das 543 cadeiras da câmara baixa do Parlamento foi às urnas nesta sexta-feira. Contudo 160 milhões de pessoas aptas a votar em 13 Estados e territórios federais.
Todavia o comparecimento dos eleitores na metade do processo era de 39%, informou um porta-voz da Comissão Eleitoral (CE). A CE e os partidos políticos estavam preocupados com o fato de que o clima quente fora de época. Aliás, os casamentos em algumas partes do país afetariam o comparecimento às urnas.
Campanha acirrada
Mais da metade dos assentos nas disputas estavam nos Estados de Kerala e Karnataka, no sul do país, e no Estado de Rajasthan, no noroeste.
A campanha se tornou mais acirrada desde a primeira fase da votação, em 19 de abril, quando Modi e o principal partido de oposição. O Partido do Congresso, se enfrentaram em questões comunitárias, com Modi acusando o Congresso de favorecer a minoria muçulmana. Com o objetivo de diluir a ação afirmativa e planejando impor um imposto sobre herança.
O Congresso negou as acusações e disse que Modi teme perder e estava usando uma linguagem divisiva para distrair os eleitores de questões reais, como desemprego, aumento de preços e dificuldades rurais.
Rahul Gandhi, ex-presidente do Congresso e o rosto do partido, estava entre os 1.200 candidatos na disputa.