Em entrevista à imprensa, ator disse que o Indiana Jones e a Relíquia do Destino é um “adeus esplêndido” à franquia de sucesso
Quinze anos depois de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”e 42 desde o lançamento do primeiro filme, Harrison Ford retorna para o lendário papel do arqueólogo Indiana Jones para enfrentar a última aventura.
O quinto e último longa da franquia já chegou aos cinemas brasileiros.
“Indiana Jones e a Relíquia do Destino” se passa em 1969 e Indy, que luta para se encaixar em um mundo que parece tê-lo superado, está prestes a se aposentar após passar mais de uma década lecionando em uma universidade em Nova York.
Uma vigarista talentosa, Helena, a rouba e sai rapidamente do país para vender o artefato pelo lance mais alto. Deixando Indy sem escolha a não ser ir atrás dela, ele tira a poeira de seu chapéu e coloca sua jaqueta de couro para uma última aventura.
Enquanto isso, um antigo inimigo, Jürgen Voller, vivido por Mads Mikkaelsen, um ex-nazista que agora trabalha como físico no programa espacial dos EUA, tem seus próprios planos para a relíquia: um esquema horrível que pode mudar o curso da história mundial.
Trama
Em entrevista à imprensa, Harrison Ford destacou que os últimos anos não têm sido inspiradores para o personagem, que está pronto para desistir da vida acadêmica e das aventuras que acabaram ficando no passado.
“O encontramos para baixo, como nunca vimos antes. Mas, dramaticamente funciona muito bem, porque apresenta Phoebe como a personagem que realmente estimula a trama que está acontecendo “, disse.
Para Phoebe Waller-Bridge, Helena é a pessoa certa para entrar na vida de Indy, que está “em um beco sem saída emocional”.
“Ela não só traz um sentimento de alegria do passado e da relação que ele teve com o pai dela [Basil], mas também uma paixão pela arqueologia, pela aventura. E acho que isso o ilumina de novo”, declarou.
James Mangold, conhecido por seus trabalhos em “Logan” e “Ford vs Ferrari”, é o responsável pelo direção e roteiro do último filme dessa histórica franquia. Aliás, que começou com Steven Spielberg, em 1981.
Harrison responde uma pergunta que não é feita frequentemente
“O que é ser alguém que levou uma vida tão dinâmica, que conquistou tanta coisa e venceu e sobreviveu a adversidades, então a vida desce para uma espécie de normalidade e o mundo segue em frente. Essas aventuras não estão mais se apresentando ou você nem está necessariamente pronto para elas”, disse.
“Essas perguntas podem parecer sombrias, mas também são o primeiro capítulo de uma história sobre um cara que vai em um último passeio”, acrescentou.
Para Ford, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” é um “adeus esplêndido” à franquia. “Eu sempre quis terminar a história vendo-o no final de sua carreira, no final de sua vida. Eu ansiava por isso”, disse.
“Sinto que fizemos um filme realmente satisfatório para o público”, acrescentou.
Ele também ressaltou que foi “uma experiência singular” dar vida ao arqueólogo mais famoso do cinema. “Tem sido uma experiência singular que, de alguma forma, não a coloca na mesma categoria de outros filmes.”
Mads Mikkaelsen, que dá vida ao vilão da trama, também falou sobre fazer parte da franquia, que “moldou nossa geração”. “Tenho muitos amigos que são diretores de cinema por causa de Indiana Jones. Como uma criança eu só queria ser ele ou estar lá com ele. É uma grande honra ser, 42 anos depois, parte deste mundo”, declarou.