Maiores quedas na indústria foram em Santa Catarina e no Paraná de acordo com IBGE
A produção na indústria recuou em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de agosto para setembro de 2022. As maiores quedas foram observadas em Santa Catarina (-5,1%) e no Paraná (-4,3%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional divulgados hoje (8).
Também tiveram quedas maiores do que a média nacional (-0,7%), os estados do Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,1%). As quedas menos intensas aconteceram em Mato Grosso (-0,4%) e no Rio Grande do Sul (-0,2%).
Apenas três locais tiveram altas: os estados do Ceará (3,7%) e Pernambuco (2%), além do Nordeste (0,6%), única região que tem seus dados consolidados divulgados pelo IBGE.
Na comparação com setembro do ano passado, houve altas em oito dos 15 locais pesquisados, com destaques para Mato Grosso (37,5%) e Amazonas (13,7%). Quedas observadas em sete locais, sendo as maiores delas registradas no Espírito Santo (-14,7%) e Pará (-13,4%).
No acumulado do ano, houve altas em sete locais, sendo a maior delas em Mato Grosso (25,7%). Dos oito locais em queda, no Pará (-8,8%), registrou-se a principal perda.
No acumulado de 12 meses, as altas atingiram apenas seis locais, com destaque mais uma vez para Mato Grosso (23,2%). Nove locais tiveram queda, sendo a maior delas no Pará (-8,4%).
CNI aponta melhora na situação financeira de micro e pequenas empresas como Indústrias pequenas
Contudo, de julho a setembro, a falta ou o alto custo da matéria-prima continuou a ser a principal preocupação na indústria de transformação. Porém em menor intensidade que no trimestre anterior. Na indústria da construção, os juros elevados tornaram-se o principal entrave. Mas na indústria extrativa, a carga tributária voltou a ser o maior problema.
Fonte: Agencia Brasil