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Enriquecimento de urânio: Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que investir nas instalações

Irã deve retomar o programa de enriquecimento de urânio, diz ministro

Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que investir nas instalações de urânio agora é “questão de orgulho nacional”

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que Teerã não pode desistir de seu programa de enriquecimento de urânio.

O ministro disse que o programa nuclear foi interrompido por conta dos prejuízos causados pelos ataques, mas reiterou que “agora, isso é uma questão de orgulho nacional”.
“Prédios podem ser reconstruídos. Instalações podem ser reconstruídas. Máquinas podem ser substituídas porque a tecnologia está lá. O ataque recente provou que não há opção militar”, disse Araghchi. Mais tarde, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou dizendo que o Abbas Araghchi havia confirmado que os danos às instalações nucleares foram “muito graves” e que elas estão “destruídas”.

Trump afirmou ainda que se for necessário, fará um novo ataque à Teerã.

Programa de Enriquecimento de Urânio do Irã

Após ataques israelenses e americanos às suas instalações nucleares, o Irã anunciou que vai retomar seu programa de enriquecimento de urânio. Apesar dos danos em usinas como Natanz e Fordow, o país ainda possui parte de sua infraestrutura funcional e poderá reiniciar o processo em poucos meses.

O governo iraniano afirma que não abrirá mão do direito de enriquecer urânio, considerando isso uma questão de soberania nacional. Atualmente, o Irã já acumula cerca de 200 kg de urânio enriquecido a 60%, nível próximo ao necessário para armas nucleares.

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) alertou que o país não está cumprindo obrigações internacionais e poderá ser capaz de avançar rapidamente caso deseje.

O Irã sinaliza abertura a negociações com países europeus, mas impõe condições e rejeita pressões dos EUA. Sendo assim, a tensão diplomática segue alta, com risco de novos conflitos ou sanções.