Israel bombardeou nesta quinta-feira (6) uma escola da ONU em Gaza, resultando na morte de 27 palestinos
O ataque de Israel visou um complexo do Hamas em Gaza, supostamente escondido na escola, conforme informações da Reuters. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 40 pessoas morreram e 73 ficaram feridas, incluindo 14 crianças e nove mulheres.
Os militares de Israel afirmaram que, antes do ataque, tomaram medidas para reduzir o risco de danos aos civis. No entanto, o ataque aconteceu após o anúncio de uma nova campanha militar israelense no centro de Gaza.
O ataque complica a implementação do plano de cessar-fogo apresentado na semana passada pelo presidente dos EUA, Joe Biden.
Segundo os israelenses, havia um complexo paramilitar do Hamas dentro da escola. O tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz das FDI, confirmou a informação e afirmou que o plano de ofensiva havia adiado em duas ocasiões para evitar a morte de civis palestinos.
Lerner também disse que os integrantes do Hamas estavam separados em três salas de aula, todas afastadas da área onde os civis estavam abrigados. Desde o início do conflito, Israel acusa o Hamas de usar escolas, hospitais e outros prédios públicos como escudo humano.
Do lado palestino, Ismail Al-Thawabta negou categoricamente a presença de integrantes do Hamas na escola da ONU. “A ocupação mente à opinião pública através de histórias falsas e fabricadas para justificar o crime brutal que conduziu contra dezenas de pessoas deslocadas”, reiterou Thawabta à Reuters.
Conflito Israel x Hamas
Os bombardeios de Israel já destruíram boa parte da cidade de Gaza. Além dos milhares de mortos, o mais recente conflito entre as forças israelenses e o grupo terrorista Hamas pode provocar o desaparecimento de um pedaço da história da humanidade. Isso porque Gaza é considerada uma das cidades mais antigas do mundo.