Israel confirma morte de Yahya Sinwar, considerado “mentor” dos ataques de 7 de outubro
As Forças de Defesa de Israel (FDI), confirmaram que mataram Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas. Segundo o Exército, a morte aconteceu na quarta-feira (16).
O ministro das Relações Exteriores do país, Israel Katz, pontuou que “o assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto por soldados das Forças de Defesa de Israel [FDI]”.
Uma fonte afirmou anteriormente que Israel disse a autoridades dos Estados Unidos que Sinwar está morto. De acordo com os testes iniciais de DNA.
Sinwar era a figura mais importante do grupo radical palestino que estava à solta. Israel o considerava o “mentor” dos ataques de 7 de outubro, que então, desencadearam a guerra na Faixa de Gaza.
A nota dos militares de Israel pontua que ele “planejou e executou o Massacre de 7 de outubro. Além disso, promoveu a sua ideologia assassina antes e durante a guerra e responsável pelo assassinato e rapto de muitos israelenses”.
As autoridades informaram que o Exército israelense tem operado no sul da Faixa de Gaza nas últimas semanas seguindo informações de inteligência, que indicaram as localizações suspeitas de integrantes importantes do Hamas.
Ele não foi visto em público desde os ataques do Hamas e acreditava-se que ele estivesse escondido na vasta rede de túneis sob Gaza.
Líder de fato do Politburo
Figura de longa data no Hamas, Yahya Sinwar nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul de Gaza.
Ele é responsável pela construção do braço militar do grupo antes de formar novos laços importantes com as potências árabes regionais como líder civil e político.
Eleito para o principal órgão de decisão do Hamas, o Politburo, em 2017, Sinwar tornou-se líder político do Hamas em Gaza.
Desde então, tornou-se o líder de fato do Politburo, de acordo com uma pesquisa do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês).