Autora dos livros de Harry Potter, JK Rowling é frequentemente acusada de transfobia
A maioria das pessoas conhecem a saga Harry Potter, se não pelos livros, pelos filmes de sucesso. E grande parte das pessoas também sabem sobre as declarações carregadas de transfobia, dadas pela criadora desse universo, a autora JK Rowling. Nessa semana, a autora reacendeu polêmica sobre esse assunto.
A autora lançou seu novo livro “The Ink Black Heart” e voltou a receber críticas no Twitter. As críticas foram tantas que o nome de J.K. Rowling foi um dos assuntos mais comentados da rede social.
Em seu novo livro, J.K. conta a história de uma co-criadora de um desenho animado, Edie Ledwell, que sofre um assassinato após uma perseguição de internautas que a acusam de ser transfóbica, racista e capacitista. Por conta desse enredo, várias pessoas apontaram que existe um paralelo entre os ataques sofridos pela autora depois de ela ter publicado declarações transfóbicas em 2021.
Depois desse paralelo a autora negou, em entrevista ao podcast “Radio Show”, que sua nova obra tenha inspiração em sua própria vida. Rowling comentou que ela imaginou que os leitores iriam ter essa interpretação. Mas disse que se inspirou para escrever a obra antes de “certas coisas” ocorrerem.
“Falei para o meu marido: ‘Acho que todos vão enxergar isso como uma reposta ao que aconteceu comigo’. Mas genuinamente não é”, disse ela.
O livro
O livro “The Ink Black Heart” é o sexto volume da série de ficção policial “Cormoran Strike”, escrita pela autora com o pseudônimo de Robert Galbraith. Em 2020, J.K lançou o quinto volume dessa série que também não escapou das críticas por internautas e por ativistas dos direitos LGBTQIAP+.
De acordo com a CNN, o quinto volume, “Troubled Blood”, conta a história de um serial killer que se veste como mulher para cometer seus crimes. Esse sexto volume que reacendeu a polêmica de transfobia, contudo, ainda não tem data de lançamento prevista para o Brasil.