O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, reconheceu pela primeira vez a possibilidade de privatização dos serviços de abastecimento de água
Kalil Baracat explicou que a decisão de privatização deverá ser tomada pelos moradores do município após a conclusão dos investimentos iniciados na pasta. De acordo com Kalil, essa é uma decisão que a cidade e sua gente terão que sentar, debater e discutir.
“Qual o modelo que deseja para Várzea Grande e suas futuras gerações? Pois abastecimento de água e esgoto sanitário exige investimentos constantes, já que a população cresce anualmente e as demandas também”, disse o Kalil.
Apesar da possibilidade, Baracat disse que atualmente com o andamento dos investimentos na área de abastecimento de água promovidos pela prefeitura em parceria com Estado e União, a eventual privatização do sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário está suspensa por hora. “Por conta dos nossos esforços para resolver os maiores gargalos da falta de água na cidade”, disse.
“Estamos todos os dias dando passos significativos rumo a solucionar em partes este problema de Várzea Grande. Ou seja, garantir um mínimo entre 120 até 150 litros/dia para cada um dos 300 mil habitantes e não vamos parar. Depois das obras das ETAs iremos partir para obras de reservatórios de alta capacidade. Em seguida, disponibilizar hidrômetros para todos os mais de 100 mil consumidores de nossa cidade, fazer obras de novas redes e combater o desperdício. Junto, portanto, dos desvios para que a água utilizada de forma racional e que contemple a todos”, concluiu.
Por fim, defendeu que sua gestão está dando passos na direção da resolução do dilema.
Nota ETA
Além da ETA do Barra do Pari, as obras da estação Imigrantes/Bomsucesso entrou na reta final com quase 90% das obras concluídas. Conforme cronograma da prefeitura, a estação deverá entrar em funcionamento no máximo em quatro meses.
Privatização
Problema considerado crônico, a falta de água em dezenas de bairros em Várzea Grande tem sido o principal adversário do prefeito que buscará a reeleição neste ano. Aliados acham boa a sua gestão, mas apontam a necessidade privatização para corrigir a deficiência no sistema de água e esgoto.