Você está visualizando atualmente Líbano afirma que ataques aéreos israelenses deixaram ao menos 274 mortos
Israel atingiu diversos alvos do Hezbollah em ataques aéreos que, segundo as autoridades de saúde no Líbano, mataram centenas de pessoas - Foto: Wikimedia/CC

Líbano afirma que ataques aéreos israelenses deixaram ao menos 274 mortos

Ao menos 727 pessoas ficaram feridas, no dia mais mortal no Líbano em quase um ano de conflito 

Israel atacou centenas de alvos do Hezbollah em ataques aéreos que, segundo as autoridades de saúde no Líbano, mataram pelo menos 182 pessoas nesta segunda-feira (23), o dia mais mortal no Líbano em quase um ano de conflito com o inimigo apoiado pelo Irã. 

Logo após algumas das mais pesadas trocas de ataques através da fronteira desde o início das hostilidades. Israel alertou a população para se retirar de áreas onde, segundo o governo israelense, o movimento estava armazenando armas. 

No entanto, quase um ano de guerra contra o Hamas em Gaza, na fronteira sul, Israel está mudando seu foco para a fronteira norte. Ou seja, de onde o Hezbollah tem disparado foguetes contra Israel em apoio ao seu aliado Hamas. 

“As ações continuarão até atingirmos nosso objetivo de devolver os residentes do norte em segurança para suas casas”, disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant. Assim, prepara o cenário para um longo conflito, já que o Hezbollah prometeu continuar lutando até que haja um cessar-fogo em Gaza. 

“Estes são dias em que o povo israelense terá que mostrar serenidade”, afirmou. 

Ministério da Saúde do Líbano 

Gallant falava após o Exército israelense atacar o Hezbollah no sul do Líbano, no leste do vale de Bekaa e na região norte. 

O Ministério da Saúde do Líbano disse que pelo menos 274 pessoas morreram, incluindo 39 mulheres e 21 crianças. Sendo assim, mais 1.024 ficaram feridas nos ataques de Israel nesta segunda-feira. 

O porta-voz do Exército israelense, Avichay Adraee, disse na rede social X que mais de 300 alvos do Hezbollah haviam sido atingidos até o momento. Isso, após alertar que ataques aéreos eram iminentes em casas no Líbano onde “o Hezbollah escondia armas”.