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Deputada Macaé Evaristo mineira substitui Silvio Almeida, demitido do cargo devido a acusações de assédio sexual - Foto: Henrique Chendes/ALMG

Macaé Evaristo é a nova ministra dos Direitos Humanos

Deputada Macaé Evaristo mineira substitui Silvio Almeida, demitido do cargo devido a acusações de assédio sexual

Nascida em 3 de abril de 1965 em São Gonçalo do Pará, no centro-oeste mineiro, Macaé Maria Evaristo dos Santos tem 59 anos, é filiada ao PT e construiu a carreira pública trabalhando em prol da educação e de políticas voltadas para minorias.

Ela foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério dos Direitos Humanos. A parlamentar vai substituir Silvio Almeida, demitido do posto na última sexta-feira (6) após acusado de assédio sexual. 

Macaé está em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, eleita em 2022. Na eleição anterior, de 2020, conquistou seu primeiro mandato como vereadora de Belo Horizonte.

A deputada já foi secretária de Educação na capital mineira (2005 a 2012) e no estado (2015 a 2018). Aliás, já atuou como titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, no governo de Dilma Rousseff (PT).

A parlamentar petista, contudo, ajudou a implementar no Ministério da Educação, políticas de inclusão racial e de escolas em tempo integral.

Graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em educação, também trabalha como professora desde os 19 anos.

Reunião com Lula

Assim, o chefe do Executivo se reuniu com Macaé antes de definir seu nome. “Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho”, escreveu Lula em seu perfil oficial no Instagram.

Até a posse de Evaristo, a ministra da Gestão, Esther Dweck, comanda o ministério como interina. Ou seja, depois da secretária executiva da pasta, Rita Cristina Oliveira, pedir exoneração em apoio a Almeida.

A expectativa era que Lula nomeasse uma mulher negra para o cargo. Além de Evaristo, nomes mencionados como possibilidade eram a professora Nilma Lino Gomes e a advogada Soraia Mendes, por exemplo.