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Nessa madrugada, a autoridade eleitoral da Venezuela, informou que Maduro teve 51,20% dos votos, oposicionista Edmundo González obteve 44,2%

Maduro é reeleito na Venezuela, mas resultado oficial é contestado

No início dessa madrugada, a autoridade eleitoral do país informou que Maduro teve 51,20% dos votos. Oposicionista Edmundo González obteve 44,2%

O presidente Nicolás Maduro foi reeleito neste domingo (28) para mais um mandato de seis anos no comando do governo da Venezuela. Segundo declaração oficial do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). No início dessa madrugada, a autoridade eleitoral do país informou que Maduro teve 51,20% dos votos e que o oposicionista Edmundo González Urrutia obteve 44,2%. O resultado ocorreu quando, segundo CNE, havia 80% dos votos já contabilizados.

No entanto, a coligação de oposição Plataforma Democrática Unitária (PUD) já havia denunciado antes que o CNE havia paralisado a transmissão dos resultados. Uma “quantidade significativa” dos 15.767 centros de votação.

Blinken questionou a legitimidade do processo e a representação da “vontade” dos eleitores

Nesta segunda-feira, portanto os Estados Unidos, Argentina, Chile, Peru, Guatemala e Costa Rica emitiram comunicados oficiais rejeitando o resultado e pedindo transparência na apuração.

Em Tóquio, no Japão, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou sua “séria preocupação” com a validade dos resultados anunciados pelo CNE que então, declarou Nicolás Maduro o vencedor. Blinken questionou a legitimidade do processo e a representação da “vontade” dos eleitores.

Ministro da Espanha pede respeito

Já o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, pediu que a vontade democrática da Venezuela seja respeitada com “a apresentação das atas de todas as seções eleitorais para garantir resultados totalmente verificáveis”.

“A Espanha está trabalhando”, insistiu, “para um cenário em que a calma, a tranquilidade e o senso democrático que prevaleceram ontem durante o dia das eleições mantidos. É por isso que a Espanha vai trabalhar e, é por isso, que estamos conversando com nossos países irmãos da região e com o Alto Representante. É isso que nos guia e o que nos guiará”, enfatizou.