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Número é referente equivale a cerca de 10% da população entre 20 e 60 anos no país com plano de previdência privada, informa Fenaprevi

Mais de 11 milhões de brasileiros contam com plano de previdência privada em 2024

Número é referente a cerca de 10% da população entre 20 e 60 anos no país com plano de previdência privada, informa Fenaprevi

Mais de 11,1 milhões de pessoas possuíam previdência privada aberta no país em maio de 2024, aponta relatório realizado pela Fenaprevi junto às associadas. O resultado indica alta de 2,9% em relação ao mesmo mês de 2023 e um incremento superior a 300 mil indivíduos. Esse total de pessoas equivale a, aproximadamente, 10% da população entre 20 e 60 anos no país.

Ao todo, são mais de 14,1 milhões de planos comercializados no Brasil, dos quais 80% estão na modalidade individual. Ao analisar por produto, percebe-se que o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é o favorito, representando 62,5% dos planos (8,8 milhões). Na sequência aparece o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) com participação de 21,6% (3 milhões de planos). Os demais 15,9% (2,2 milhões) são planos tradicionais.

Nos cinco primeiros meses de 2024, a arrecadação da previdência privada aberta superou os R$ 80 bilhões. Ou seja, um crescimento de 25,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já os resgates, no mesmo intervalo, caíram 1,3%, totalizando R$ 54,6 bilhões.

Com isso, a captação líquida, ou seja, o resultado da captação bruta dos planos menos os resgates, somou R$ 25,7 bilhões. A cifra representa crescimento de 203,1% em relação ao acumulado até o quinto mês do ano passado. Sendo assim, o setor possui R$ 1,5 trilhão em ativos nesses planos, aproximadamente 13,1% do PIB.

Na segmentação por produto, o VGBL captou R$ 74 bilhões nos cinco primeiros meses deste ano, 92% do total arrecadado. Nos planos PGBL, asportaram R$ 5 bilhões, 6% do total, e R$ 1,2 bilhão aplicados em fundos tradicionais de previdência privada aberta.

Mudanças regulatórias

Vale lembrar que o setor vem passando por mudanças regulatórias. O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados no país, anunciou duas novas resoluções em fevereiro deste ano.

Entre as mudanças, a possibilidade de os planos instituídos, ou seja, aqueles que preveem contribuição por parte dos patrocinadores, estabelecerem cláusula de adesão automática de participantes em suas disposições contratuais.

A nova regulamentação, portanto, vedou de imediato, a partir do início de sua vigência, a constituição de planos familiares exclusivos com saldos individuais acima de R$ 5 milhões. Outra novidade é a possibilidade de o consumidor definir os parâmetros da renda no período que antecede o seu recebimento, escolhendo inclusive se deseja receber o benefício desta forma. As novas normas foram regulamentadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão regulador do mercado, em abril.