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Petrobrás tem 113 poços do pré-sal

Margem equatorial terá 8 poços a serem perfurados de 2022 a 2025

Os oito poços terão investimentos de US$ 1 bilhão: seis deles na linha divisória com a Guiana Francesa e dois poços já serão perfurados em 2022

A Petrobrás vai perfurar oito poços no período de 2022 a 2025. Esse anúncio foi dado pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras Fernando Borges. Ele informou (5) que a margem equatorial brasileira, que engloba as bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão /Barreirinhas e Potiguar, terá essas perfurações.

Seis poços serão na linha divisória com a Guiana Francesa. Dependendo da obtenção das licenças ambientais, dois poços serão perfurados em 2022.A margem equatorial brasileira engloba as bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão /Barreirinhas e Potiguar.

Borges esclareceu que o trabalho exploratório depende dos resultados que serão obtidos para saber se vale a pena investir mais nessas áreas. Os investimentos programados para a margem equatorial brasileira nos oito poços soma US$ 1 bilhão.

Margem equatorial brasileira mostra semelhança com descobertas feitas no no Suriname e no Golfo da Guiné

De acordo com estudos realizados pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) a partir de dados disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as bacias sedimentares da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão/Barreirinhas e Potiguar mostram semelhanças com descobertas feitas no Golfo da Guiné, na África, e na Guiana/Suriname. Sugere, portanto, grande potencial exploratório de produção

Borges analisou como normal a queda de produção observada no campo de Tupi. Segundo ele, quando se termina de colocar todos os poços de produção e injeção em operação, há um declínio natural de produção de qualquer jazida de cerca de 10% a 12%. “Isso é o que ocorre”. Por isso, assegurou que o negócio da empresa é buscar novas jazidas.

Nosso negócio

O diretor explicou que para manter uma produção constante de 2 milhões de barris por dia, é preciso agregar, no mínimo, 240 mil barris diários, todo ano. “Porque senão, o declínio natural vai fazer a produção cair. Isso é do nosso negócio”.

Ele disse que no período 2021/2022, para manter ou elevar um pouco mais a produção da empresa, estão previstos em torno de 20 novos poços exploratórios. Onze deles ficarão na Bacia de Campos, muitos deles na franja externa ao Polímero do Pré-Sal; seis poços no pré-sal da Bacia de Santos; dois poços na Bacia do Espírito Santo, também no pré-sal; e dois poços na margem equatorial, se a Petrobrás conseguir obter as licenças ambientais.

Fernando Borges afirmou que outro aspecto rotineiro da atividade petrolífera é a parada para manutenção das plataformas, para preservar a segurança e a integridade das instalações. Com a próxima entrada em funcionamento do navio plataforma Carioca, serão 59 unidades de produção em funcionamento.

Está programada, portanto, a parada de 38 unidades este ano, no total, o que compromete 5% da produção da companhia. “Normal do negócio. É parte da nossa rotina inspecionar e cuidar da integridade física de todas as nossas unidades”.

Ft: agenciabrasil