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O jornalista Jardim uniu o repórter e o fã em dois projetos simultâneos sobre Maria Bethânia, o primeiro é o documentário Maria - Ninguém sabe quem sou eu

Maria Bethânia abre o coração em documentário

Jornalista Jardim, fã de Maria Bethânia, fala de sua paixão pela artista no Documentário: Maria — Ninguém sabe quem sou eu

O jornalista Jardim uniu o repórter e o fã em dois projetos lançados simultaneamente sobre Maria Bethânia, sendo que o primeiro é o documentário Maria — Ninguém sabe quem sou eu, que chegou aos cinemas nesta quinta (1º). O longa-metragem, marca a estreia dele na direção e terá uma série de pré-estreias pelo país. Na terça (30), aconteceu a exibição no UNA Cine Belas Artes, na capital mineira. O cinema de rua, vale lembrar, completou seus 30 anos. Dois mil ingressos já foram vendidos.

O outro projeto, mais pessoal, é Ninguém sabe quem sou eu (a Bethânia agora sabe!), lançado pela Editora Máquina de Livros. Em primeira pessoa e com relatos com sabor de crônica bem-humorada, o autor conta as loucuras que já fez para se aproximar (e se fazer notar) pela cantora.

Jardim não tem a menor ideia de quantos shows já assistiu em quatro décadas de dedicação. No entanto, se lembra das inúmeras vezes em que foi para a fila do teatro às cinco da manhã para ser o primeiro a comprar ingressos. Detalhe: a bilheteria só abria às 14h.

A equipe de Bethânia havia sugerido um lugar com o mar ao fundo

O autor tenta, ao mesmo tempo, decifrar Bethânia e se aproximar dela, a partir do mesmo título, tirado da letra de Imitação. Uma composição de Batatinha, sambista baiano muito gravado pela cantora, que muda de sentido em cada um dos projetos.

Aliás, no filme, Jardim é uma presença ausente, pois o documentário traz a cantora falando de si e de sua trajetória por meio de uma entrevista que concedeu a ele. Já no livro, entretanto, ele é, sem dúvida, o protagonista.

A entrevista foi gravada em 24 de novembro de 2021, no teatro do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A equipe de Bethânia havia sugerido um lugar com o mar ao fundo. Entretanto, com o tempo instável na época, Jardim escolheu o teatro do histórico hotel, que há pouco havia sido reinaugurado.