Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
A massa salarial em circulação na economia aumentou em R$ 26,141 bilhões no período de um ano, para o nível recorde de R$ 317,883 bilhões. Uma alta de 9,0% no trimestre encerrado em maio de 2024, ante o trimestre terminado em maio de 2023.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A massa de renda real subiu 2,2% no trimestre terminado em maio, R$ 6,751 bilhões a mais. O resultado foi impulsionado tanto pelo crescimento no número de trabalhadores ocupados, quanto pelo aumento no rendimento pago a quem estava trabalhando.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 1,0% na comparação com o trimestre até fevereiro, R$ 31 a mais, para R$ 3.181.
No trimestre encerrado em maio de 2024, a renda média alcançou o maior patamar para esse período do ano de toda a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
O nível atual se assemelha ao pico alcançado em 2020, em meio à pandemia de Covid-19. Ou seja, quando a crise reduziu drasticamente o número de vagas informais e de menores rendimentos, fazendo o rendimento médio subir.
A alta atual na renda do trabalho é totalmente diferente do que ocorreu na pandemia, frisou Beringuy. Na crise sanitária, no entanto, a renda subiu com a saída de ocupados informais e manutenção dos formais, reforçou.
“Agora tem um rendimento maior sendo recebido por mais pessoas”, ressaltou Beringuy.
A renda nominal, ou seja, antes que ocorda o desconto da inflação no período, cresceu 2,3% no trimestre em maio ante o trimestre em fevereiro.
Enquanto que na comparação com o trimestre terminado em maio de 2023, houve elevação de 9,6% na renda média nominal.