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Em entrevista ao Estadão, o governador Mauro Mendes criticou a tramitação do texto da reforma tributária que pode ser prejuízo

Mauro Mendes critica reforma tributária em entrevista

Em entrevista ao veículo nacional, Mauro Mendes criticou a tramitação da reforma tributária

Em entrevista ao Estadão, o governador Mauro Mendes criticou a tramitação do texto da reforma tributária que contém diversos pontos que, se aprovados, poderão trazer grandes prejuízos ao estado.

Para o governador, seria necessário pelo menos mais 60 dias para a análise do relatório e a construção de alternativas. Assim possam minimizar os impactos negativos a estados que serão “super perdedores”, como é o caso de Mato Grosso.

A entrevista foi destaque no Estadão, em matéria publicada nesta segunda-feira (3).

Título da matéria – Reforma tributária: ‘É inadmissível votar projeto a toque de caixa’, diz governador de Mato Grosso

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), criticou a tramitação da reforma tributária “a toque de caixa”. “É uma reforma muito estrutural. Contudo o que se pretende fazer neste momento é a construção de um novo modelo de tributação no País com profundas modificações e uma migração feita do atual regime num período que vai até 2032”, disse em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Mendes não concorda com as datas propostas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que defende que o relatório votado pelo plenário da Casa na próxima semana. Mas o governador mato-grossense considera ideal pelo menos 60 dias para análise do texto e aprofundamento dos debates pela Câmara dos Deputados e outros 60 dias pelo Senado.

Para Mendes, ainda há ajustes a serem feitos no relatório, apresentado na última semana pelo relator, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Mas um dos pontos questionados pelo Estado de Mato Grosso é a extinção dos fundos regionais. Como o Fundo de Transporte e Habitação de Mato Grosso (Fethab). O fundo a contribuição que o agronegócio recolhe e usado em obras de transporte, habitação e infraestrutura. Os cálculos do governo apontam para perda de R$ 100 bilhões da arrecadação de Mato Grosso em 40 anos.