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Presidente eleito Max Russi (PSB), amenizou o impacto da movimentação do STF para anular a eleição da Mesa Diretora - Foto: Reprodução/RedesSociais

Max acompanha com tranquilidade movimentação no STF contra eleição da Mesa Diretora

Max Russi acentuou que a chapa recebeu votação unânime

O presidente eleito da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), amenizou o impacto da movimentação do STF para anular a eleição da Mesa Diretora. Segundo ele, a representação da Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não foi distribuída aos ministros e seus advogados que acompanham a tramitação do processo com “tranquilidade”.

A exemplo de Wilson Santos (PSD), que compõe a Mesa na terceira vice-presidência, Max Russi acentuou que a chapa recebeu votação unânime. Sendo então aprovada pelos 24 deputados.

“A ação ainda não foi distribuída e não fomos notificados, mas estamos acompanhando com tranquilidade. Foi uma eleição unânime e dentro da normalidade institucional e, portanto, pensamos que o resultado deve respeitado”, pontuou o presidente eleito.

Procuradoria da República questiona o adiantamento da eleição da Mesa, promovida a cada dois anos

O deputado estadual ainda reforçou o Legislativo é independente e o Judiciário não deve interferir nas ações promovidas dentro do rito.

“A independência e harmonia entre os Poderes é uma pedra fundamental nas democracias contemporâneas. Seguimos, portanto, confiantes em nossas instituições e especialmente no STF e sua missão de guardião”, pontuou.

A Procuradoria da República questiona o adiantamento da eleição da Mesa, promovida a cada dois anos. Os deputados entraram em consenso para que houvesse a mudança da data, uma vez que quatro titulares de mandato – o atual presidente da AL, Eduardo Botelho (União Brasil), Lúdio Cabral (PT), Thiago Silva (MDB) e Cláudio Ferreira (PL) – estavam concorrendo à majoritária e poderiam não retornar. Como ocorreu com Cláudio Ferreira que acabou eleito prefeito em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá).

O deputado Wilson Santos explicou que a antecipação está prevista há 15 anos e nunca a questionaram.

“Essa antecipação existe há mais de 15 anos e nunca houve questionamento por parte da PGR”, disse o deputado.