O deputado estadual Max Russi (ALMT), afirmou que é contrário à instalação de câmeras corporais nas fardas dos policiais militares em Mato Grosso
O deputado Max Russi, que será o próximo presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (ALMT), disse que essa é uma decisão que compete ao Governo do Estado e que os deputados não vão interferir na questão.
“Essa é uma decisão do Governo, que já sinalizou bem claro que não tem interesse de fazer isso. E a Assembleia, a não alguns deputados de forma pontual que defendem essa pauta, não deve interferir nesse trabalho”, disse o deputado.
Questionado sobre sua posição, Max disse ser contrário à medida. “Tem que ser uma decisão do Poder Executivo. É algo que tem que ser bem analisado, bem definido. Não tem essa discussão dentro do Parlamento, mas a princípio eu sou contrário”, encerrou.
A medida funciona em alguns estados do país e já foi discutida pela Assembleia após o deputado estadual Wilson Santos (PSD) elaborar um Projeto de Lei sobre o tema.
Câmeras nas fardas
O debate sobre a instalação de câmeras nas fardas dos policiais militares entrou em discussão no estado e o governador Mauro Mendes (União) já se mostrou contrário à medida.
Para ele, a ação não vai resolver o problema da Segurança Pública no Brasil e atingiria toda a corporação, enquanto uma pequena minoria comete crimes.
“Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada. Por isso, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo”, afirmou o governador em entrevista na última semana.
O assunto voltou a discussão após repercussão nacional envolvendo excessos de militares em São Paulo flagrados pelo equipamento nas fardas. Na ocasião, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tinha opinião contrária, passou a defender o uso das câmeras.