Àrea de escape na Serra de São Vicente começa a sair do papel após pressão contínua do deputado
Após uma década de apelos, ofícios, reuniões e discursos firmes, o deputado Max Russi, hoje presidente da ALMT, finalmente vê atendida uma de suas principais bandeiras em defesa da segurança viária no estado: a construção da área de escape na Serra de São Vicente, um dos trechos mais perigosos da BR-163/364.
“Aquela serra precisa de áreas de escape com urgência. Não é possível continuar perdendo vidas por falta de uma estrutura tão básica. É simples, é viável e é necessário”, disse Russi, em uma de suas muitas manifestações públicas ao longo dos últimos anos.
A cobrança não é recente. Max Russi levanta essa pauta desde o início do seu mandato como deputado estadual. Foram anos enfrentando a morosidade de órgãos federais, como o DNIT, além de diversas visitas a Brasília, reuniões com lideranças e articulações diretas com o governo estadual.
“Essa é a quarta ou quinta vez que faço esse apelo e farei quantas forem necessárias. O que está em jogo é a vida das pessoas”, afirmou em pronunciamento recente.
A população precisa ver que vale a pena cobrar, que vale a pena acreditar
A pressão se intensificou este ano, quando o deputado liderou uma comitiva de lideranças locais em uma reunião com o governador Mauro Mendes para reforçar a necessidade da obra. O governo se comprometeu a interceder junto à concessionária responsável pela rodovia e acelerar a liberação da obra, o que resultou na ordem de serviço assinada nesta sexta-feira (18).
“Estamos tratando de algo muito maior que obras. Estamos tratando de famílias, de pais e mães que pegam a estrada todos os dias, de caminhoneiros que não têm onde parar em caso de falha mecânica. Ou seja, de vidas que podem ser salvas com uma simples estrutura de contenção”, destacou o parlamentar.
Com a confirmação do investimento, o que antes era uma cobrança engavetada finalmente começa a se concretizar. Para Max Russi, a conquista não é apenas institucional, mas humana. “Eu não vou parar enquanto essa obra não estiver concluída. A população precisa ver que vale a pena cobrar, que vale a pena acreditar. Estamos aqui para transformar promessa em realidade. ”
Depois de tantos anos insistindo, o que parecia esquecido pela burocracia começa a ganhar forma. E, para quem acompanha de perto os riscos enfrentados diariamente por quem trafega pela serra, essa conquista representa, acima de tudo, respeito pela vida.