O governador Mauro Mendes demonstrou sua liderança no processo que culminou na escolha do deputado estadual Eduardo Botelho para disputar o Palácio Alencastro, neste ano, pelo União Brasil
Botelho não era o preferido de Mendes, que sempre deixou claros sua simpatia e seu compromisso com Fábio Garcia. Isso, porém, não foi o suficiente para barrar Botelho, que entre outros predicados mostrou mais musculatura eleitoral.
Ao decidir, provavelmente mais com a razão do que com o coração, Mendes demonstrou bom senso, equilíbrio e respeito ao grupo. Assim, mostrou que continuará unido para as eleições deste ano e de 2026.
O Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, foi escolhido como candidato a prefeito de Cuiabá do União Brasil, nas eleições de 2024.
O chefe do Legislativo travava uma disputa interna contra o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, desde agosto do ano passado. Durante esse período, o governador Mauro Mendes (União), chegou a declarar sua preferência por Garcia, alegando ter firmado um compromisso para apoiá-lo desde as últimas eleições.
Contudo, o nome dele não decolou em números e vinha enfrentando resistência por parte de outras lideranças da legenda que apoiavam o nome do Botelho. Assim como os irmãos Jayme e Júlio Campos.
Diante da pressão dos correligionários e com intuito de evitar um racha no grupo político, Mendes decidiu pelo nome do Botelho. No anúncio, portanto, o governador disse que o pré-candidato se comprometeu a seguir o mesmo modelo de gestão aplicado no governo Estadual.
“Botelho assumiu compromisso de fazer uma gestão com perfil técnico semelhante a que fazemos no Governo de Mato Grosso. Por reconhecer ser este o único caminho para resgatar a nossa Capital do caos que se encontra. Ou seja, atolada em dívidas, escândalos de corrupção com 19 operações policiais, ruas cheias de buracos e péssimos à população”, disse Mendes.