Mato Grosso também já aprovou em 6% o reajuste salarial de todos os servidores
Está próximo o fim do veto aos reajustes salariais de servidores, imposto pelo socorro federal concedido durante a pandemia. Desse modo, pelo menos 14 governadores projetam recomposições inflacionárias ou aumentos reais para 2022, ano eleitoral.
Os tucanos João Dória (SP) e Eduardo Leite (RS) declararam não ter interesse em se reeleger e disputam a vaga de presidenciável do PSDB, sem previsão de aumento. Em contrapartida, 17 governadores poderão tentar a reeleição no ano que vem.
Entre esses, nove já anunciaram planos ou debatem a possibilidade, como por exemplo, Wilson Lima (PSC), do Amazonas. Este planeja fazer o anúncio no Dia do Servidor, isto é, dia 28 de outubro.
“Estamos finalizando os estudos para definirmos os porcentuais do reajuste. Ao menos a correção inflacionária vamos dar, é inevitável. Em ano eleitoral, as pressões pelo aumento vêm de todos os lados. Mas estamos preparados e com as contas em dia para fazermos isso com responsabilidade”, disse Lima, que afirmou ser candidato à reeleição.
Mesmo sem assumir publicamente a decisão de concorrer novamente, e depois de resistir a dois processos de impeachment, Carlos Moisés (PSL) se movimenta em busca de mais quatro anos à frente do governo de Santa Catarina.
Moisés procura negociar uma troca de sigla, enquanto envia dois projetos para apreciação dos deputados. Sua finalidade é ampliar a remuneração de militares, o próprio é bombeiro, e professores em ações de impacto bilionário para cofres públicos.
A estimativa é que o custo dos reajustes alcancem cerca de R$ 1,2 bilhão ao ano
Do mesmo modo, Mato Grosso já aprovou a recomposição salarial de todos os servidores, em 6%. Devido a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a ação foi assegurada em 2022, ao custo estimado de R$ 550 milhões. O secretário da Fazenda, Rogério Gallo, afirmou que as contas suportam a medida que, segundo ele, não tem motivação eleitoral.