Era virtual fortalece o metaverso no mercado imobiliário

Em 2021, o mercado imobiliário adentrou em sua era virtual. As negociações começaram a ser realizadas por videochamadas, tour virtuais, realidade aumentada e, pasme, até com ajuda de drones. Mas para 2022, a previsão é ainda mais tecnológica e futurista. A moda agora são imóveis e terrenos completamente digitais e então comercializados em espaços virtuais. Ou seja, o que chamamos de metaverso.

Você pensa que isso tudo não passa de uma viagem? De acordo com um estudo realizado pela Bloomberg Intelligence, o metaverso representa uma oportunidade de mercado de até 800 bilhões de dólares. Surpreendente, certo? E tudo começou (ou ganhou maior relevância) quando a empresa-mãe do Facebook anunciou que estava mudando seu nome para Meta. Uma alusão às investidas neste novo universo virtual.

Mas como o metaverso chegou ao mercado imobiliário?

Neste espaço ilimitado e digital, é possível comprar muita coisa. Como terrenos e obras de arte. Até peças de roupas das mais variadas grifes de luxo. Além disso, dá para interagir com outros avatares e participar de eventos virtuais. Lembra do The Sims? Só que agora, a vida real invadiu os jogos virtuais!

“As oportunidades são infinitas, pois qualquer um pode criar e fazer parte”, explica Fernando Godoy, CEO da Flex Interativa. A startup é pioneira nesse universo no Brasil e que lançou recentemente seu próprio metaverso que leva o nome da companhia.

Gastar milhões em um terreno que só existe online é uma ideia distante? Bom, para a maioria, ela não deixa de ser uma realidade. Só no mês passado, a empresa Republic Realm, sediada em Nova York, fez um acordo de 4,3 milhões de dólares. Isso é quase 24,5 milhões de reais na cotação atual). O objetivo? Comprar terrenos digitais no The Sand Box, uma plataforma de realidade virtual.