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Com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, o longa Meu Nome é Gal retrata a vida de uma das maiores vozes do Brasil

Meu Nome é Gal: Sophie Charlotte arrasa como Gal Costa no trailler

Nesta quinta-feira (29), Meu Nome é Gal ganhou o primeiro trailer e a data de estreia: 19 de outubro.

Com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, o longa Meu Nome é Gal retrata a vida de uma das maiores vozes do Brasil e é protagonizado por Sophie Charlotte. A trama acompanha Maria da Graça ou Gracinha, antes de se tornar Gal Costa. Quando deixa a Bahia e chega ao Rio de Janeiro, ela encontra ícones da Música Popular Brasileira como Caetano Veloso (Rodrigo Lelis), Maria Bethânia (Dandara Ferreira), Gilberto Gil (Dan Ferreira) e Dedé Gadelha (Camila Mardila).

Contudo, o elenco conta com Luis Lobianco, como o empresário Guilherme Araújo, que acompanha a escolha do nome artístico e o lançamento da carreira de Gal. George Sauma é o poeta, compositor e diretor Waly Salomão, peça-chave da turnê “Fa-tal, Gal a todo vapor”, de 1971, considerada então um marco na trajetória da artista.

Principal voz do “Tropicalismo“, Gal precisou vencer a timidez para ganhar os palcos. “Você precisa se soltar mais, tenta ser você mesma”, pede o empresário na prévia. “Meu foco é a música. Eu posso escolher o jeito que vou me comportar, não posso?”, diz ela. Mas o filme ainda mostra como os artistas enfrentaram os desafios e a censura imposta pela ditadura militar no Brasil.

Legado

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 1945 em Salvador, na Bahia. Sua estreia na música foi ao lado de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Tom Zé, Gilberto Gil, no espetáculo “Nós, Por Exemplo”, em 1964. No mesmo ano, ainda como Maria da Graça, ela gravou um projeto com as faixas “Eu Vim da Bahia” e “Sim, Foi Você”.

Ademais, seu primeiro álbum de estúdio foi lançado em 1967, com Caetano, intitulado “Domingo”. Em seguida, em 1968, Gal gravou duas músicas para o álbum “Tropicália ou Panis et Circencis” lançado por ela, novamente com Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé. No ano seguinte, mais dois álbuns lançados, “Gal Costa” e “Gal”, com músicas de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Em 1975, Gal, Gil, Caetano e Bethânia se reuniram para o então espetáculo “Os Doces Bárbaros”. No mesmo ano, a artista interpretou “Modinha para Gabriela”, sucesso do compositor Dorival Caymmi, e o tema de abertura da adaptação global do romance “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado. Em constante reinvenção, em 2011, ela lançou “Recanto”, com produção de Caetano, que traz um repertório com música eletrônica e funk carioca. Todavia em 2021, estreou seu último disco, “Nenhuma Dor”.

Em mais de 55 anos de carreira, Gal lançou 43 álbuns, gravou 12 DVDs e participou de 16 especiais de televisão. Ela também já foi indicada cinco vezes ao “Grammy Latino” e venceu o “Prêmio da Música Brasileira” de 2016, na categoria de Melhor Cantora.

Ela deixou o país inteiro inconsolado em 9 de novembro de 2022, quando faleceu. A estrela de 77 anos havia dado uma pausa nos shows, depois de passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.