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Ministros de Defesa das Américas falaram sobre preservar os processos democráticos

Ministros de Defesa das Américas reforçam compromisso com democracia

Começou esta semana em Brasília a 15ª conferência de ministros de Defesa das Américas

Militares que representam o Brasil na 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA) afirmaram na terça-feira (26) que reconhecem o papel das forças de segurança na proteção da democracia e da soberania, respeitando as leis de suas próprias nações.

“Devemos sempre buscar a consolidação e a preservação dos processos democráticos em nossa região – requisito basilar para o desenvolvimento, a estabilidade e a solidariedade como garantias de segurança mútua em nosso hemisfério”, declarou o chefe de Educação e Cultura do Ministério da Defesa, tenente Luis Roberto do Carmo Lourenço,

Ele foi quem leu o discurso endereçado aos representantes dos 34 países que participam do evento, em Brasília. “Acreditamos e reconhecemos que o papel das nossas forças de segurança é a defesa da soberania nacional. Respeitando portanto os respectivos preceitos constitucionais e as convenções internacionais” acrescentou Lourenço.

Pouco antes, ao dar início à conferência com um pronunciamento protocolar, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, afirmou contudo que o Brasil respeita a Carta Democrática Interamericana.  “Da parte do Brasil, manifesto o respeito à Carta da OEA e a seus valores, princípios e mecanismos”, declarou.

Democracia como prioridade

A carta foi aprovada em 2001 pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Ela reafirma entre outras coisas, que “qualquer alteração ou ruptura inconstitucional da ordem democrática em um país do hemisfério constitui um obstáculo insuperável à participação do governo do referido Estado no processo de Cúpulas das Américas”.

Além disso, reforça que a democracia deve ser a forma de governo de todos os países das Américas.

De acordo com a programação divulgada pelo Ministério da Defesa, nesta quinta-feira (28), último dia do evento, os participantes devem aprovar uma declaração conjunta. Dessa maneira destacará os compromissos assumidos pelos países e as conclusões dos debates realizados durante a conferência.

Criada em 1995, a conferência é vista como o principal fórum entre países das Américas no setor de Defesa e Segurança. O principal objetivo das reuniões periódicas é promover o intercâmbio e ao mesmo tempo a cooperação entre os países da região. Após presidir o fórum americano durante o biênio 2021/2022, o Brasil será substituído pela Argentina, que então se encarregará de organizar o próximo encontro.

Fonte: Agência Brasil