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Lançamento da Campanha, marca o esforço dos Ministérios da Saúde e da Educação pela urgência de combater a dengue nas escolas

Governo Federal inicia mobilização contra a dengue nas escolas

Lançamento ocorreu nesta quarta-feira (21) e marca esforço dos Ministérios da Saúde e da Educação pela urgência de combater o mosquito da dengue

Em mais um importante passo para o enfrentamento das arboviroses e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realiza uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti. O lançamento da iniciativa aconteceu nesta quarta-feira (21), na Escola Classe Juscelino Kubitschek, localizada na região do Sol Nascente (DF).

Além de chamar e sensibilizar estados e municípios, a ação também faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação, ressaltando a urgência de combater o mosquito.

Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares. No âmbito do programa, 25 milhões de estudantes orientados em mais de 102 mil instituições públicas de ensino.

Realizado durante a semana de abertura do calendário escolar das escolas públicas, o evento Brasil unido contra a dengue visa o combate ao mosquito nas escolas aberto à comunidade local.

Agentes de Combate às Endemias estiveram presentes para demonstrar a importância da eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade. Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros).

Ministério da Saúde ampliou para R$ 1,5 bilhão os recursos reservados para apoiar estados, municípios e o Distrito Federal

Presente ao evento, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou a importância da integração entre o governo federal e os estados no enfrentamento à doença.

O ministro da Educação, Camilo Santana, por sua vez, falou das ações que desenvolvidas no ambiente escolar. “Será uma grande mobilização nacional nas próximas 20 semanas. Haverá trilha de ações com murais, gincanas, sempre envolvendo a comunidade. As ações de combate à doença também estarão firmes nas escolas”, observou. A cerimônia contou com a participação do governador do DF, Ibaneis Rocha, da senadora Leila Barros, entre outras autoridades.

Na última semana, o Ministério da Saúde ampliou para R$ 1,5 bilhão os recursos reservados para apoiar estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências, como a alta de casos de dengue no país.

Em 2023, a pasta já havia reservado R$ 256 milhões para esse fim. Assim também, anunciaram a aceleração da liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior número de casos por 100 mil habitantes. Aliás, o Sol Nascente está entre as três regiões administrativas que lideram esse índice. Por isso, o Ministério da Saúde iniciou pela capital federal a estratégia de vacinação contra a dengue em crianças de 10 a 11 anos.

Principal medida de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito

No local do evento, crianças foram vacinadas contra a dengue e com os demais imunizantes do calendário infantil. Desse modo, um ponto de multivacinação foi disponibilizado para reforçar a importância da aplicação de todas as vacinas recomendadas. Garantindo, assim, a proteção das crianças, grupo que registra alto índice de hospitalização em razão da dengue.

O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que a principal medida de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros.

Fonte: Portal Gov.br