Nikki Haley é única rival de Donald Trump na corrida pela nomeação do Partido Republicano para concorrer à presidência
A pré-candidata à presidência dos EUA Nikki Haley vai desistir da corrida eleitoral, segundo afirmou nesta quarta-feira (6) o jornal norte-americano “The Wall Street Journal”.
Citando fontes da campanha, o jornal “The New York Times”, as agências de notícia Associated Press e Reuters e a rede CNN Internacional também afirmaram que Haley deixará a pré-candidatura. Até a última atualização desta reportagem, o anúncio não havia feito de forma oficial, mas em sua campanha disse que Haley fará um pronunciamento ainda nesta manhã (6).
Trump venceu na maioria dos estados. A Superterça elege cerca de um terço dos delegados — que representam os candidatos — do Partido Republicano em disputa. Dos 15 estados que realizaram prévias, Trump saiu vencedor em 14, incluindo Califórnia e Texas, os dois maiores colégios eleitorais do país. Haley venceu apenas em Vermont.
Nesta madrugada, sua campanha já sofria pressão pela desistência, mas declarou que Nikki Haley estava “honrada” pelo apoio dos eleitores.
Ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos EUA na ONU, Haley é atualmente a única rival de Trump na disputa pelo Partido Republicano. Ela vem insistindo que não deixará a campanha, apesar de seu rival já ter conquistado uma maioria esmagadora de delegados.
Trump está autorizado a concorrer à presidência dos EUA
A ex-embaixadora na ONU também poderia se beneficiar de uma eventual decisão da Suprema Corte sobre a imunidade de Donald Trump desfavorável ao ex-presidente. Caso isso acontecesse, ela se tornaria a candidata automática do Partido Republicano, já que ninguém mais seguia na disputa.
No entanto, na segunda-feira (4), os juízes da Suprema Corte decidiram, de forma unânime, que Trump está autorizado a concorrer à presidência dos EUA. Os magistrados julgavam um recurso da defesa de Trump a uma decisão prévia da Justiça do Colorado, que havia proibido o ex-presidente de concorrer no estado, com o argumento de que ele apoiou uma insurreição — a invasão ao Capitólio em janeiro de 2021.