Condutores devem ficar de olho na lei de trânsito para evitar penalidades mais severas, como pagamento de multa e a retenção do veículo até sua regularização
O uso das películas para vidros, conhecidas com insulfilm, na lei de trânsito está cada vez mais em alta no país. Elas são aplicadas para escurecer os carros, reduzindo a entrada de calor e protegendo contra os raios UV. O acessório também pode ser para usado para estilizar o veículo.
Diante desse sucesso, os motoristas devem ficar atentos às mudanças nas leis de trânsito para uso do insulfilm. A recomendação é importante para evitar penalidades mais severas, como pagamento de multa e a retenção do veículo até que seja feita a devida regularização.
O que mudou na nova lei do insulfilm?
Conforme a nova Resolução Contran 960/2022 a respeito do insulfilm, o índice de transmitância luminosa do para-brisa e vidros laterais dianteiros passou a fixado em 70%. Até então era aceito o percentual de 75%.
Para vidros que não atrapalham as áreas essenciais para a condução do veículo pelo motorista, como por exemplo, os vidros laterais traseiros, foi mantido o percentual de 28%. No caso do vidro de segurança traseiro, se o veículo não tiver espelho retrovisor externo direito, o percentual de transmissão de luminosidade não pode ser menor que 70%.
Além dos percentuais de transmitância luminosa, a regra envolvendo o insulfilm também inclui a proibição de películas refletivas, conhecidas como “insulfilm espelhado”. Estas tiveram seu uso vedado, assim como películas de chancela sem legibilidade ou com a marca do instalador.
Por último, a mudança na lei das películas veda a presença de bolhas na área crítica da visão do condutor, ou aquelas consideradas imprescindíveis à condução do veículo.
Qual o valor da multa para quem descumprir as especificações?
Os motoristas que desrespeitarem as determinações do Contran, estarão cometendo uma infração de natureza grave, que pode somar cinco pontos na CNH . Além do pagamento de multa no valor de R$ 195,23.
Mas não para por aí. O condutor pode ter o veículo retido para a regularização. É comum, nesses casos, o próprio condutor retirar a película para ser liberado pela autoridade de trânsito antes de voltar a circular nas ruas.