Tecnologia desenvolvida nos EUA combina ultrassom, laser e inteligência artificial para transformar o rastreamento do câncer de mama
O método, publicado na revista IEEE Transactions on Medical Imaging, combina imagens fotoacústicas e ultrassonográficas, integradas por inteligência artificial. Para identificar tumores com alta precisão e classificar subtipos de câncer, como Luminal A, B e Triplo Negativo.
Como funciona a tecnologia
O processo é simples e não invasivo: paciente apenas pressiona o seio contra uma superfície transparente, enquanto lasers geram pulsos que criam ondas de ultrassom. Dessa forma, revela padrões vasculares associados a tumores.
Em menos de um minuto, o sistema gera uma imagem tridimensional da mama. Sendo assim, dispensa compressões dolorosas ou exames caros e demorados como a mamografia e a ressonância magnética.
Nos testes iniciais com 65 voluntárias, o OneTouch-PAT demonstrou desempenho eficaz e rápido. Com potencial para tornar o rastreamento do câncer de mama mais acessível, indolor e eficiente, especialmente em países com menos recursos médicos.
Embora ainda não esteja pronto para uso clínico, os pesquisadores planejam aprimorar a tecnologia com sensores ainda mais precisos. Métodos de análise mais sofisticados e estudos adicionais para distinguir tumores benignos.
O objetivo é democratizar a detecção precoce do câncer de mama, reduzindo custos e barreiras físicas do rastreamento tradicional.