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Número de famílias com dívidas cresce, enquanto isso, o percentual de brasileiros endividados apresentou estabilidade no mês

Número de famílias com dívidas em atraso cresce em junho, diz CNC

Número de famílias com dívidas cresce, enquanto isso, o percentual de brasileiros endividados apresentou estabilidade no mês

O nível total de famílias com dívidas em atraso aumentou para 28,8% em junho, alta de 0,2 ponto percentual (p.p.) na comparação com maio, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O levantamento também mostra que junho foi o mês com maior número de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias, com taxa de 47,6%, alta de 0,3 p.p. ante  mês anterior.Enquanto isso, o percentual de brasileiros endividados apresentou estabilidade. O número foi de 78,8%, o mesmo registrado no mês anterior.O número de endividados poderia ser menor caso não fossem observados os impactos da tragédia climática ocorrida no Rio Grande do Sul. Sem os números do estado, o endividamento teria recuado para 78,4%.

Perfil do crédito

A pesquisa mostrou ainda que houve melhora no perfil do crédito, já que diminuiu em 0,6 p.p. o número de famílias brasileiras que se consideram “muito endividadas”, chegando ao percentual total de 17,2%.

Enquanto isso, a parcela das famílias que se identifica como “pouco endividada” aumentou 0,6 p.p., a 33,7%.

Razão do endividamento

O cartão de crédito corresponde à maior participação no volume de endividados em junho, usado por 86,4% do total de devedores.

Apesar do número elevado, o número representa uma retração de 0,5 p.p. em comparação com maio. Na comparação com junho de 2023, a redução foi de 0,6 p.p.

As modalidades de carnê e cheque especial seguiram em queda de representatividade na carteira de crédito dos consumidores. Em comparação com o ano passado, a redução foi de 0,4 p.p. nos dois casos.

A pesquisa apontou ainda que o mercado de crédito com juros mais acessíveis contribuiu para o crescimento do financiamento imobiliário, que registrou aumento anual de 1,5 p.p.