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Tecnologias foram analisadas pela Cosaúde e aprovadas a oferecer dois novos tratamentos

Planos de saúde são obrigados a oferecer dois novos tratamentos

Tecnologias analisadas pela Cosaúde e aprovadas, oferecerem dois novos tratamentos

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, mais dois novos opções de tratamentos em oncologia. Isto é, Olaparibe em combinação com Bevacizumabe, para tratamento de câncer de ovário, e Darolutamida em combinação com Docetaxel, para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático.

Câncer de próstata disseminado

Se o nível do PSA indica que o câncer da próstata não foi curado ou recidivou, após o tratamento inicial, um tratamento posterior pode ser uma opção, mas dependerá da localização da metástase e dos tratamentos já realizados. Exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea, devem ser realizados para determinar o estadiamento da doença e definir o novo tratamento.

Se o tumor ainda está localizado na próstata, é possível uma segunda tentativa de tratamento curativo. Se a doença se disseminou, o local mais provável são os linfonodos e, em seguida, os ossos. Com menos frequência se espalha para o fígado ou outros órgãos.

Quando o câncer de próstata se dissemina para outras partes do corpo, a hormonioterapia é provavelmente o tratamento mais eficaz. Normalmente, o primeiro tratamento é com um análogo do LHRH. Antagonista do LHRH ou orquiectomia, às vezes, junto com um antiandrógeno ou abiraterona. Outra opção pode ser quimioterapia junto hormonioterapia. Além disso, há outros tipos de tratamentos para metástases ósseas.

Tecnologias

Ambas as tecnologias passaram por análise pela Cosaúde e aprovadas em reunião de deliberação da diretoria colegiada da ANS, em 2 de maio de 2023. Portanto, terá cobertura obrigatória, conforme suas diretrizes de utilização, a partir da publicação no “Diário Oficial da União” em 9 de maio.

Além delas, a RN 577/2023 também prevê para o diagnóstico das pacientes elegíveis ao tratamento com a associação Olaparibe e Bevacizumabe o teste genético de Deficiência de Recombinação Homóloga — um defeito que pode estar presente no reparo do material genético nessa condição clínica.

Em 2023, esta é a segunda atualização do rol, que conta com terapias, exames, procedimentos e cirurgias, atendendo às doenças listadas na Classificação internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).