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Entre os brasileiros que disputam nos Jogos das Olimpíadas de Paris, figuram algumas estrelas como Isaquias Queiroz, Marta e Rebeca Andrade

OLIMPÍADAS 2024: quem é Isaquias Queiroz, favorito do Brasil para o ouro

Um dos principais nomes do esporte no mundo, o atleta participará de sua terceira Olimpíadas

Entre os brasileiros que disputam nos Jogos das Olimpíadas de Paris em 2024, figuram algumas estrelas, Marta é uma, Rebeca Andrade é outra e Isaquias Queiroz, que conquistou o ouro e coração do público em 2020, é um terceiro que consta como favorito para o ouro na canoagem.

Um dos principais nomes do esporte no mundo, Isaquias participará de sua terceira Olimpíada. Medalhista em edições anteriores, incluindo ouro em Tóquio, o atleta continua a ser uma figura dominante na modalidade. Sendo assim, é uma forte esperança de medalha em Paris, possivelmente ouro.

Aliás, Isaquias foi campeão em Tóquio nos Jogos Olímpicos de 2020 no C1 1000m, quando percorreu o trajeto em 4:04:408 minutos. Além disso, ganhou duas medalhas de prata e um bronze nos jogos do Rio em 2016.

Favorito ao ouro

A primeira vez que Isaquias representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude foi em 2010, aos 14 anos. Ele competiu em Shalom e Velocidade. Um ano mais tarde, conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial Júnior de Canoagem de Velocidade em Brandeburg.

Em 2013, Isaquias seguiu para o Mundial de canoagem de velocidade, onde fez história. Assim, conquistou o bronze na prova olímpica dos 1.000m e se consagrou como o primeiro atleta brasileiro a receber uma medalha na competição. No mesmo campeonato, conquistou também o ouro na prova não-olímpica de C1 Masculino 500m — feito que ele repetiu, em 2014, no mundial de Moscou.

Natural de Ubaitaba, uma pequena cidade na Bahia, Isaquias vem de origem humilde. Seu pai faleceu quando ele tinha apenas dois anos. A mãe, Dilma, assumiu sozinha a responsabilidade de cuidar dele e de seus nove irmãos (cinco biológicos e quatro adotados). Quando criança, ele sofreu um acidente doméstico com uma panela de água quente e teve boa parte do corpo queimado. Chegou a passar mais de um mês internado e quase não resistiu aos ferimentos.

Se vencer neste ano, o atleta de 30 anos pode ser tornar o maior medalhista olímpico brasileiro, com até seis medalhas em três Olimpíadas.