Pesquisadores relataram que as Ondas de calor no verão passado pode ter causado 61,6 mil mortes na Europa
Segundo pesquisadores, mais de 61 mil pessoas podem ter morrido em decorrência de fortes ondas de calor durante o verão passado. Publicado na revista Nature Medicine, esse estudo apontou que países do Mediterrâneo tiveram a maior taxa de mortalidade, de acordo com o tamanho da população.
O verão europeu é sempre aguardado por moradores e turistas, apesar dos preços de alta estação e euro nas alturas. Veja como aproveitar essa estação deliciosa economizando.
Não à toa, esse período de quatro meses, que vai de junho a setembro, é a alta temporada de turismo na Europa.
“O Mediterrâneo é afetado pela desertificação, as ondas de calor são amplificadas durante o verão apenas por causa dessas condições mais secas”, Joan Ballester, coautor do estudo e professor do Instituto de Saúde Global de Barcelona.
- A pesquisa mostrou que, em 35 países, mais de 61,6 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao calor extremo entre o final de maio e início de setembro de 2022;
- O maior índice relatado em países do Mediterrâneo, como Grécia, Itália, Portugal e Espanha, de acordo com o tamanho da população;
- Itália, Espanha e Alemanha perderam, respectivamente, 18.010, 11.324 e 8.173 pessoas
Principais mortes sãos os idosos e pessoas mais vulneráveis
A pesquisa tem como intuito aumentar os esforços de preparação para o calor dos países que estão registrando mais óbitos, após o verão mais quente já registrado na Europa. Nesse período, enquanto países registraram intensos incêndios florestais e seca, Portugal teve pico de temperatura de 47 °C em julho.
Esses estudos apontam que as atuais medidas em vigor não estão conseguindo lidar com os casos de mortalidade. Por isso, prevê entender melhor os cenários para promover novos mecanismos para lidar com esse fenômeno climático. As principais mortes causadas pelas ondas de calor são em decorrência de insolação, bem como o agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias. Sobretudo, em relação aos idosos e pessoas mais vulneráveis.