Encontro na ONU começou em Nova York e termina nesta terça-feira e defende solução de dois Estados para conflito no Oriente Médio


O encontro de alto nível em Nova York, copresidido pela França e Arábia Saudita que vai até terça-feira (29), estava inicialmente previsto para junho. Mas foi adiado devido à guerra entre Israel e o Irã.
Dias antes da reunião, o presidente francês, Emmanuel Macron, informou que anunciará em setembro, durante a Assembleia-Geral da ONU, o reconhecimento do Estado da Palestina.
Até ao momento, pelo menos 142 dos 193 países-membros da ONU reconhecem o Estado palestino, segundo dados da agência noticiosa France-Presse. Entre os 27 membros da União Europeia, cinco países reconhecem o Estado palestino: Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovênia e Suécia.
Portugal está representado na reunião de alto nível pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O encontro ocorre no momento em que vários países e organizações internacionais, especificamente a ONU, alertam para a catástrofe humanitária que está acontecendo na Faixa de Gaza, com relatos de fome generalizada no enclave.
Mais de 120 pessoas, incluindo várias crianças, morreram por fome ou desnutrição desde o início da ofensiva israelense, em outubro de 2023.