Membros também se comprometeram a combater poluição do ambiente por plástico
A reunião da ONU sobre meio ambiente que terminou no Quénia adotou 15 resoluções, sendo considerada pela presidente do encontro como “um sucesso”. Portanto, objetivo é promover “o legítimo direito humano” a um ambiente limpo, saudável e sustentável” em termos globais, disse a ministra marroquina da Transição Energética, Leila Benali.
A ministra destacou a aprovação de uma resolução sobre “poluição atmosférica, que se centra na melhoria da monitorização da qualidade do ar a nível nacional”. E outra sobre a degradação dos solos, que “apela aos Estados-Membros para que promovam a conservação e a gestão sustentável dos solos”.
Na reunião da 6.ª Assembleia UNEA-6 os ministros dos 193 países membros comprometeram-se também em alcançar este ano um tratado internacional juridicamente vinculativo para combater a poluição por plástico.
“Sim, o multilateralismo está sob pressão e sim, nós, na UNEA-6, fizemos com que o multilateralismo funcionasse da melhor forma”, afirmou Leila Benali.
Uma delas diz respeito a “assistência e recuperação ambiental em áreas afetadas por conflitos armados”. Promovida pela Ucrânia, um país atualmente em guerra com a Rússia.
As resoluções da UNEA não são juridicamente vinculativas, mas consideradas um primeiro passo importante para acordos ambientais globais e na formulação de políticas nacionais.
UNEA-6
A diretora executiva do PNUMA, Inger Andersen, sublinhou que a declaração ministerial final reflete “a firme intenção da comunidade internacional de travar as alterações climáticas, restaurar a natureza e a terra e criar um mundo livre de poluição”.
A UNEA-6, o principal órgão de decisão ambiental do mundo, reuniu esta semana mais de 5.000 representantes de governos, da sociedade civil e do setor privado de mais de 180 países. Assim, incluiu mais de 170 ministros e vice-ministros e dez chefes de Estado e de governo africanos, segundo o PNUMA.
A 7.ª Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-7) acontece dentro de dois anos sob a presidência de Omã.