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Em momento histórico, diversos países assinaram o primeiro tratado internacional sobre o uso e padrões de inteligência artificial (IA) - Foto: DGPJ.justiça.gov

Países assinam primeiro tratado internacional de IA; entenda

Em um momento histórico, diversos países do mundo assinaram o primeiro tratado internacional sobre o uso e padrões de inteligência artificial (IA) para os setores público e privado. A assinatura ocorreu durante a reunião dos ministros da Justiça do Conselho da Europa na cidade de Vilnius, na Lituânia.

Discussões sobre os limites da IA duram anos

  • O acordo inédito elaborado durante dois anos, teve a colaboração de mais de 50 países.
  • Ratificaram a convenção: Andorra, Geórgia, Islândia, Israel, Noruega, Moldávia, San Marino, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia.
  • O governo britânico afirmou que este é a iniciativa é a primeira a ter um poder real global sobre o tema.
  • Já a Casa Branca informou que está comprometida “em garantir que as tecnologias de IA apoiem o respeito pelos direitos humanos e pelos valores democráticos”.

Países têm a obrigação de cumprir as regras, mas não há punições em caso de descumprimento

O tratado internacional exige que os signatários sejam responsáveis por quaisquer resultados prejudiciais e discriminatórios gerados pelos sistemas de IA. Além disso, requer que os resultados desses sistemas respeitem os direitos de igualdade e privacidade e que as vítimas de violações relacionadas à tecnologia tenham acesso a recursos legais.

O acordo foi descrito como “juridicamente vinculativo”. Isso quer dizer que todos os países signatários têm a obrigação de cumprir as regras. No entanto, não há nenhum tipo de punição caso desrespeitem as determinações. Por isso, críticos afirmam que a convenção é uma “grande decepção”.