Boletim afirma que Papa Francisco precisou de ventilação mecânica não invasiva durante esta segunda-feira (3)
O Papa Francisco apresentou dois episódios de insuficiência respiratória aguda nesta segunda-feira (3) e teve que retomar o procedimento de ventilação mecânica não invasiva, de acordo com o último boletim divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
Segundo a nota, o quadro ocorreu pelo acúmulo significativo de muco endobrônquico e consequente broncoespasmo. Além da retomada da ventilação mecânica, “realizaram duas broncoscopias com a necessidade de aspiração de secreções abundantes”, diz o boletim médico.
O pontífice permaneceu sempre vigilante, orientado e colaborativo, de acordo com informações do Vaticano. O prognóstico continua reservado.
Francisco está internado no hospital Gemelli, em Roma, há mais de duas semanas. Desde o dia 14 de fevereiro, o primeiro diagnóstico foi de infecção respiratória grave, que desencadeou outras complicações. Ele ainda se recupera de um quadro de pneumonia bilateral. No último domingo (2), o Papa não precisou de ventilação mecânica para respirar, o que foi um avanço para a equipe médica.
A atual hospitalização do Papa Francisco é a mais longa desde que assumiu o pontificado em 2013. Em 2021, ele ficou internado por dez dias para a remoção de parte do cólon. Apesar do quadro crítico, ele tem permanecido alerta e orientado. No domingo (23), portanto, o papa participou de uma missa privada em seu apartamento hospitalar.
Em mensagem divulgada pelo Vaticano, Francisco agradeceu aos profissionais de saúde do Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma, e demonstrou confiança na recuperação. “O repouso também faz parte da terapia. Agradeço de coração aos médicos e profissionais de saúde deste hospital pela atenção e dedicação com que prestam seu serviço aos doentes”, declarou.