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Leão XIV toma posse da Catedral do Papa

A Basílica de São João de Latrão é considerada a “mãe das igrejas católicas”

Neste domingo, 25, foi o dia do rito no qual o Papa Leão XIV tomou posse de sua Catedral. Nos últimos dias, de modo específico, desde o dia 21 de abril, com o falecimento do papa Francisco, o mundo está com os olhos voltados para Roma. Em especial, para a Basílica de São Pedro, local dos ritos fúnebres do papa Francisco, primeira aparição do papa Leão XIV. Bem como sua primeira celebração aberta.

Assim, marcou o início de sua missão como líder do rebanho católico, no último domingo (18), quando recebeu o pálio. Ou seja, veste litúrgica de lã de carneiro, e do anel pontifício, que carrega uma imagem do apóstolo Pedro.

Sim, você não leu errado, a Catedral do papa não é a Basílica de São Pedro, mas sim a Basílica de São João de Latrão. Uma das igrejas mais antigas de Roma, construída no século IV, sob o imperador Constantino.

Além de líder de todo o rebanho católico, o papa é bispo de uma diocese. No caso, Roma, que tem como catedral a Basílica de Latrão.

Aliás, catedral vem de cátedra, expressão latina para cadeira. Ou seja, a cadeira do bispo, local no qual ele ensina e serve o seu rebanho, no caso, os romanos.

Justamente por essa proximidade com os romanos de Leão XIV, antes de se dirigir a Basílica, foi homenageado pelo prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, na Praça do Aracoeli.

Salus Popoli Romani

A Basílica de Latrão, além de ser uma das mais antigas de Roma e uma das quatro basílicas papais (às outras são São Pedro, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros), chamada pela tradição católica de “mãe e cabeça de todas as igrejas”, tendo sediado diversos momentos históricos da igreja católica, como cinco Concílios, reunião máxima da igreja e que ocorreu 21 vezes em toda história.

Ao final da celebração, o papa se dirigiu à Basílica de Santa Maria Maior, na qual está sepultado Francisco. Dessa forma, rezou diante do ícone “Salus Popoli Romani” ou “Mãe do Povo Romano” e também diante do túmulo do seu predecessor.

O gesto também ocorreu por Bento XVI, em 2005, quando tomou posse da Catedral da Diocese de Roma.