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O projeto Paranatinga começou com a produção da mandioca em uma área de cinco hectares

Paranatinga: Empaer realiza projeto em aldeia indígena Pakuera

O projeto para Paranatinga começou com a produção da mandioca em uma área de cinco hectares

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) coloca em prática o “Projeto Aldeia Sustentável”, que visa fomentar a autonomia alimentar e gerar renda aos indígenas Bakairi, da aldeia Pakuera do município de Paranatinga. A Secretaria da Agricultura Familiar (Seaf), Prefeitura de Paranatinga e a Farinheira e Fecularia do Distrito de Santiago do Norte em parceria que desenvolvem a iniciativa.

Iniciado este ano, o projeto começou com a produção da mandioca em uma área de cinco hectares. Nesse sentido, já para 2022, segue com a plantação do algodão orgânico colorido e do café orgânico. Com a Seaf, será a produção do mel orgânico, do cacau e da banana de fritar.

Com o manejo do solo realizado na sexta-feira (10), os indígenas receberam a doação de um caminhão de rama de mandioca que segue sendo picada e será plantada na próxima sexta-feira (17). A previsão da colheita é em 18 meses, por exemplo, com uma produção de 14 toneladas por hectare.

O técnico José Carlos Pinheiro da Silva destaca que a Empaer desenvolveu o projeto através da Cooperativa Agropecuária Indígena Pakuera (Cooperpark). Assim como vem conduzindo a iniciativa. Em outras palavras, “na produção da mandioca, os indígenas sempre foram tradicionais, mas por diversos fatores a cultura foi se perdendo. Esse resgate é um dos objetivos do projeto”.

Segundo José Carlos, a expectativa da comunidade é muito grande para o próximo ano. “Até 15 de janeiro iniciaremos a produção do algodão orgânico colorido. As mudas do café orgânico virão da Empaer de Tangará da Serra e, a menina dos olhos, a primeira produção de mel orgânico dos Bakairi. É gratificante ver os resultados sendo colhidos do trabalho da extensão rural através das atividades coletivas”.

Comercializar junto com a Farinheira e Fecularia do Distrito de Santiago do Norte

A Seaf, contudo, já realizou a entrega de 60 caixas de abelha das 260 previstas. Na produção de mandioca, parte será para dar subsistência com a farinha e o beiju. Por isso, vão comercializar o excedente junto com a Farinheira e Fecularia do Distrito de Santiago do Norte que realizou a doação das ramas. Em contrapartida, em janeiro começa a plantação do algodão orgânico colorido.

Fonte: Empaer