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A Alemanha ofereceu nesta quarta-feira (1º) suas instalações esportivas para que atletas ucranianos façam sua preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024.

OLIMPÍADAS: Alemanha oferece instalações aos ucranianos

Alemanha ofereceu instalações esportivas aos ucranianos para jogos de Paris 2024

A Alemanha ofereceu nesta quarta-feira (1º) suas instalações esportivas para que atletas ucranianos façam sua preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024.

“A horrível guerra de agressão russa também atingiu diretamente o esporte ucraniano”, lembrou a ministra do Esporte alemã, a social-democrata Nancy Faeser, afirmando que “a Alemanha mostra solidariedade” também neste aspecto.

Em torno de 220 atletas e treinadores ucranianos morreram e 320 instalações esportivas ficaram parcial ou totalmente destruídas desde o início da ofensiva russa em fevereiro de 2022, contabilizou o ministro do Esporte do país, Vadym Gutzeit, no final de janeiro.

As regiões de Donestk e Luhansk, no leste de Ucrânia, que foram atingidas por conflitos desde 2014, foram as mais afetadas.

“Queremos dar nossa contribuição para ajudar os esportistas ucranianos em sua preparação. Vamos permitir então que atletas ucranianos de alto nível treinem na Alemanha e se preparem para competições internacionais”, explicou Faeser.

Os ‘Olympiastützpunkten’, os centros regionais de preparação olímpica na Alemanha, estarão, portanto, abertos aos atletas da Ucrânia que se preparam para os Jogos de Paris em junho de 2024.

Jogos Olímpicos de 2024 são conhecidos oficialmente como os Jogos da XXXIII Olimpíada. Assim comumente chamado Paris 2024, é um evento multiesportivo futuro que acontecerá no segundo semestre de 2024, na cidade de Paris. Será a terceira vez em que a cidade será sede dos jogos

Olimpíadas

Nas Olimpíadas de Tóquio, realizadas em 2021, a Ucrânia conquistou 19 medalhas (uma delas de ouro). Enquanto que nas Paralimpíadas, acumulou 98 (24 de ouro), ficando em sexto lugar no quadro de medalhas.

A Alemanha também já havia oferecido apoio e sua infraestrutura a atletas sírios que fugiram da guerra em seu país. Assim, recebeu a nadadora Yusra Mardini, que participou dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, como parte da primeira equipe de refugiados organizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).