Essas pessoas desistiram da vida humana que levavam e buscaram uma nova identidade
É fato que pode ser cansativo levar uma vida normal em que é necessário trabalhar, estudar e ter outras obrigações difíceis do cotidiano. Há quem decida abdicar de tudo isso e mudar de identidade, deixando para trás a vida humana que conhecia antes para assumir outro papel.
De bebês a cabras, há pessoas que optam por “dar um tempo” no seu estilo de vida tradicional para embarcar em uma outra “identidade”. Listamos três dessas situações abaixo, cada uma delas com histórias um tanto curiosas.
A mulher gato
Kat Lyons, 33, afirmou que sempre foi apaixonada por felinos e passou a se enxergar como um deles. Desde o ensino médio, ela já usava orelhas animalescas e afirma que o processo de transformação foi gradual.
O marido Robrecht Berg, 54, foi um dos encorajadores da ideia, pois o casamento foi “fortalecido” quando ela se declarou como uma gata; e então passou a viver como uma, tornando os hábitos animais parte de sua identidade.
“Durante meu crescimento, eu tive que fingir ser uma pessoa normal e não ser a mulher dos gatos, mas agora eu consigo ser eu mesma, me expressar, escalar coisas se eu quiser, beber de um tigela, usar uma coleira e minhas orelhas”, declarou a norte-americana ao tabloide britânico Daily Star.
Homem bode
Em 2015, o designer gráfico Thomas Thwaites estava farto da vida frenética e resolveu subir os Alpes suíços para viver como bode por alguns dias. O britânico encomendou próteses especiais para as mãos e os pés, inclusive se submetendo a alterações neurológicas, causando dano temporário ao cérebro e bloqueando sua capacidade de fala.
Na época, ele afirmou que fez isso para tirar “férias da humanidade”. “Estava tão desanimado e um pouco deprimido pelas complexidades da vida humana e com todos os esforços que fazemos para ganhar dinheiro”, disse.
Adultos voltando a ser bebês
Em Bangkok, na Tailândia, a babá Rose viu um nicho pouco explorado: cuidar de adultos que querem voltar a ser bebês. Assim, em seu site, ela contou que começou a ler histórias disso e acabou indo atrás de como funcionava. “Meu “chefe” morava com a “mamãe” e então meu trabalho era supervisioná-lo”.
Ela afirmou ainda que o trabalho também envolve ações que vão além do cuidado básico e entram no campo da educação propriamente dita. “Todo bebê adulto precisa de uma mãe especial, que entenda o que um pequeno único precisa. Ou seja, cada bebê adulto precisa de tapinhas, regras e estruturas personalizadas”.