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A Association for Computing Machinery anunciou os ganhadores da edição do Prêmio Turing, os pioneiros da IA, Andrew Barto e Richard Sutton - Foto: Divulgação/Association for Computing Machinery

Conheça pioneiros da IA que ganharam Prêmio Turing de 2025

A Association for Computing Machinery anunciou os ganhadores da edição de 2025 do Prêmio Turing: Andrew Barto e Richard Sutton

A Association for Computing Machinery anunciou, nesta quarta-feira (05), os ganhadores da edição de 2025 do Prêmio Turing: Andrew Barto e Richard Sutton, considerados pioneiros da inteligência artificial (IA). A dupla recebeu o prêmio pelo seu trabalho voltado ao aprendizado por reforço – conceito essencial para plataformas como o ChatGPT existirem atualmente. A dupla vai dividir o prêmio de US$ 1 milhão (R$ 5,9 milhões). O Prêmio Turing, criado em 1966 é considerado o Nobel da computação. A Association for Computing Machinery é a maior sociedade mundial de profissionais da área.
 

Dupla que ganhou Prêmio Turing de 2025, aplicou comportamento hedonista da inteligência humana à IA.

Em 1977, Andrew Barto, então pesquisador na Universidade de Massachusetts, começou a explorar a teoria de que neurônios se comportavam como hedonistas. A ideia era: as bilhões de células nervosas no cérebro humano tentavam maximizar o prazer e minimizar a dor.

Um ano depois, o pesquisador Richard Sutton começou a trabalhar com Barton. Juntos, eles explicaram o comportamento hedonista da inteligência humana. Dessa maneira, aplicaram à inteligência artificial. O resultado: aprendizado por reforço – maneira dos sistemas de IA aprenderem a partir do equivalente digital a prazer e dor.

Barto e o Sutton que começaram a explorar a matemática de como isso poderia funcionar

Psicólogos estudam há muito tempo como humanos e animais aprendem por meio de suas experiências.

Na década de 1940, o cientista britânico Alan Turing, sugeriu que as máquinas poderiam aprender de maneira semelhante.

No entanto, foram Barto e o Sutton que começaram a explorar a matemática de como isso poderia funcionar, baseando-se numa teoria proposta pelo cientista da computação A. Harry Klopf, segundo o New York Times.

Ao longo da última década, o aprendizado por reforço desempenhou um papel crucial no desenvolvimento de plataformas como o ChatGPT, da OpenAI, e seu rival chinês DeepSeek. As técnicas que criaram esse tipo de ferramenta têm raízes no trabalho de Barto e Sutton. Elessão considerados pioneiros da IA, e agora, premiados por isso.