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O pedido de R$ 330 bilhões para o Plano Safra 22/23, é 31% acima do montante do Plano Safra 2021/22

Cooperativas reforçam pedido de R$ 330 bi para Plano Safra 22/23

Entidades tiveram reunião com o ministro da Agricultura sobre o Plano Safra 22/23

Representantes de cooperativas agropecuária e de crédito reforçaram ao ministro da Agricultura, Marcos Montes, o pedido de R$ 330 bilhões para o Plano Safra 22/23. O volume é 31% acima do montante do Plano Safra 2021/22.

As entidades tiveram reunião com o ministro nesta segunda-feira (2), em Brasília. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Montes disse que as propostas do cooperativismo são a “espinha dorsal” do que a pasta planeja para o plano.

“Destaco duas premissas, a elevação do montante de recursos alocados para a equalização de taxas de juros e a concentração de negócios. O aumento de 31% dos recursos, solicitado pelas cooperativas, acompanharia a elevação dos juros e dos custos de produção, ou seja, os números colocados hoje batem com os nossos”, disse Montes.

Sobre concentração de negócios, o ministro se referiu ao cenário retratado pelas entidades sobre a consolidação do segmento de revendas e cerealistas por fundos.

Dos R$ 330 bilhões, R$ 234 bilhões deveriam ser destinados ao custeio da safra e comercialização e R$ 97 bilhões a investimentos, conforme as cooperativas. Elas também pedem elevação dos porcentuais de depósito à vista e de poupança rural destinados ao crédito rural (hoje 25% e 59%) respectivamente); mais dinheiro para equalização das taxas.

Juros

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, pediu contudo que “ao menos 30%” dos recursos do plano tenham taxas de juros controlados”.

Já o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, destacou a necessidade de crédito para investimentos; argumentando então que apenas as cooperativas do Paraná pretendem investir em torno de R$ 30 bilhões até 2026.

De acordo com Ricken, buscar recursos no mercado não é atrativo; porque tanto bancos quanto o mercado de capitais ainda não oferecem linhas com prazos superiores a cinco anos de forma competitiva.

 

Fonte: Canal Rural