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O preço das passagens aéreas registrou queda pelo terceiro mês consecutivo, e Mato Grosso foi um dos estados com maior redução percentual - Foto: Rovena Rosa/AgênciaBrasil

Preço de passagens aéreas para Mato Grosso cai 24%

Preço de passagens aéreas em Mato Grosso acompanha tendência nacional, de acordo com agência reguladora

O preço das passagens aéreas registrou queda pelo terceiro mês consecutivo, e Mato Grosso foi um dos estados com maior redução percentual. Em outubro deste ano, o preço médio do bilhete no estado foi 24% menor em relação ao mesmo período de 2023. Assim, acompanhou a tendência nacional de retração nos preços. O valor médio nacional ficou em R$ 685,05, representando um recuo de 11,8%.

O movimento de queda foi impulsionado pela redução no custo do querosene de aviação (QAV). Dessa forma, registrou uma baixa de quase 25% no mês de outubro e de 11% no acumulado do ano. Além disso, o aumento na oferta de voos e no número de passageiros contribuiu para a queda nas tarifas. Segundo a Anac, a região Centro-Oeste, da qual Mato Grosso faz parte, teve a segunda maior redução média entre as regiões brasileiras, com 19,3%.

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a relação entre o crescimento econômico e a maior acessibilidade aos voos.

“Quando a economia cresce, a aviação decola”, afirmou, mencionando a alta de 3,9% na renda média do trabalhador no terceiro trimestre de 2024 como fator de estímulo à demanda.

Confome o levantamento da Anac, ao todo, os preços ficaram mais baratos em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal. Os dados mostram também que os bilhetes tiveram redução em todas as regiões. Roraima, Rondônia e Amazonas, com 41%, 36,6% e 33,6%, respectivamente, foram as localidades com maior percentual de queda.

Na comparação por região, os preços praticados no Sudeste foram os mais baratos em outubro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2023. Ou seja, um valor médio de R$ 629,01. Por lá, todas as cidades apresentaram queda no indicador, com o maior percentual de redução observado no Rio de Janeiro (17,80%). Em seguida, Minas Gerais (16,90%), São Paulo (12,70%) e Espírito Santo (10,50%).