O milho atingiu seu nível mais alto em mais de duas semanas com o apoio dos preços do trigo e atrasos nas chuvas para a colheita no hemisfério norte
A segunda-feira (25) começa com os preços futuros do milho levemente mais altos na Bolsa Brasileira (B3). Mas ainda mantendo as principais cotações operando próximas da estabilidade por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 89,03 com ganho de 0,33%, o janeiro/22 valia R$ 88,61 com alta de 0,35%. Já o março/22 era negociado por R$ 88,66 com elevação de 0,33% e o maio/22 com valor de R$ 85,11 com valorização de 0,37%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado da B3 não tem mais muito espaço de baixa. Isto porque neste câmbio atual de R$ 5,70 dá liquidação de exportação com contratos de R$ 87,00 a R$ 90,00, já chegando dentro da paridade.
“É provável que nesta semana tenhamos negócios novos na exportação porque o mercado já chegou em patamares que dão liquidez para fechamento de exportação”, diz Brandalizze.
Mercado Externo – Preços futuros do milho
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu o primeiro dia da semana registrando pequenos ganhos. Isto é, para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h07 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,39 com valorização de 1,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,48 com elevação de 1,25 pontos. O maio/22 era negociado por US$ 5,51 com alta de 1,00 ponto e o julho/22 tinha valor de US$ 5,52 com ganho de 1,00 ponto.
De acordo com informações da Agência Reuters, o milho atingiu seu nível mais alto em mais de duas semanas. Por isso, contou com o apoio dos preços do trigo e atrasos nas chuvas para a colheita no hemisfério norte.
A publicação destacou, por outro lado, que a umidade benéfica para o plantio de milho e soja na América do Sul estava limitando os ganhos para os preços de Chicago.
Fonte: Notícias Agrícolas – Foto: Flickr