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O presidente da ALMT enfatizou que além de o Estado exigir eficiência nos serviços prestados, tem que investir com recursos financeiros

ALMT deve prestar contas no Colégio de Líderes

O nosso foco é mostrar soluções para melhorar à saúde pública

Para prestar contas sobre o que já foi realizado sobre a intervenção do Estado na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá autoridades irão se reunir no colégio de líderes. A começar pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil). Juntamente com o presidente da Comissão Temporária Externa, deputado Paulo Araújo (PP).

Botelho afirmou que a Comissão Temporária já visitou a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. E pontuou que a Comissão Permanente de Saúde tem visitado todas as unidades de saúde. Segundo ele, será apresentado um relatório para que, com isso, os deputados possam apresentar sugestões à interventora do Estado na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona.

Para Botelho, a Assembleia não está sendo omissa. Desse modo, os parlamentares irão apresentar sugestões para o Estado melhorar o serviço de saúde em Cuiabá. “Todas as denúncias que chegam à Assembleia Legislativa estão sendo checadas. A partir disso, os deputados estão verificando e analisando as denúncias. Não vamos fazer acusações. Não é esse o papel da ALMT. O nosso foco é mostrar soluções e, com isso, encontrar o caminho para melhorar à saúde pública”, disse Botelho.

Estamos todos trabalhando juntos!

De acordo com Botelho, é preciso que os deputados apresentem propostas que melhorem os serviços da saúde à população. Para ele, a Assembleia Legislativa está focada em melhorar a saúde pública de Cuiabá. “Não concordo em intervir somente para intervir, mas para melhorar o sistema público de saúde. Por isso, estamos todos juntos trabalhando”, afirmou.

Questionado, no entanto, se o Estado deve ou não injetar recursos financeiros próprios durante o período de intervenção na SMS de Cuiabá, Botelho foi enfático. E disse: “o governo tem que por recursos. Já levantaram algumas dívidas e pelo que me passaram não são astronômicas. Mas são dívidas de curto prazo, dá para pagar, que gira em torno de R$ 80 milhões”.

Segundo ele, tem que pagar e fazer um saneamento das dívidas. “É preciso começar a trabalhar com recursos, para que tenham médicos e remédios para o município voltar a fazer cirurgias eletivas. A fila é muito grande. É uma responsabilidade em conjunto, tanto do Estado, quanto do Município e é exatamente isso que estamos esperando. É melhoria à saúde pública de Cuiabá”, explicou.

O presidente da ALMT enfatizou que, além de o Estado exigir eficiência nos serviços prestados à população, o governo tem que colocar recursos financeiros. “Dessa forma, o Estado tem dinheiro em caixa, tem que colocar. Se precisar, Várzea Grande tem que colocar também, pois o dinheiro é do povo”, destacou Botelho.