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Prévia da inflação oficial apresentou taxa inferior às observadas em abril deste ano e em maio do ano passado

Prévia da inflação oficial cai para 0,51% em maio

Prévia da inflação oficial: taxa é inferior às observadas em abril deste ano e em maio de 2022

A inflação oficial, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,51% em maio deste ano. A taxa é inferior às observadas em abril deste ano (0,57%) e em maio do ano passado (0,59%), conforme dados desta quinta-feira (25) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de maio, a prévia da inflação oficial acumula variação de 3,12% no ano. Ou seja, em 12 meses, a taxa acumulada caiu de 4,16% em abril para 4,07% em maio deste ano.

Prévia da inflação oficial a alta dos preços

Os sete dos nove grupos de despesa pesquisados pelo IPCA-15 tiveram alta de preços em maio, com destaque para saúde e cuidados pessoais (1,49%) e alimentação e bebidas (0,94%).

O primeiro grupo, entretanto, foi influenciado por altas de preços nos produtos farmacêuticos (2,68%), ainda um reflexo do reajuste de 5,60% nos medicamentos a partir de 31 de março, e em itens de higiene pessoal (1,38%). Um dos itens que se destacaram nessa categoria foram os perfumes (2,21%).

Os alimentos tiveram aumento do ritmo da inflação, que havia de apenas 0,04% na prévia de abril. A alta de preços de 0,94% na prévia de maio puxada por produtos como tomate (18,82%), batata-inglesa (6,60%), leite longa vida (6,03%) e queijo (2,42%).

Os demais grupos com inflação foram habitação (0,43%), despesas pessoais (0,40%), vestuário (0,35%), educação (0,07%) e comunicação (0,02%).

Deflação

Por outro lado, o recuo do IPCA-15 de abril para maio ocorreu, principalmente pelos transportes, que haviam registrado inflação de 1,44% na prévia do mês anterior. Desse modo, passou a ter deflação (queda de preços) de 0,04% neste mês.

As passagens aéreas, com queda de 17,26%, foram o item individual que mais pesou na queda da inflação. O resultado dos transportes também foi influenciado pelos preços de combustíveis como óleo diesel (-2,76%), gás veicular (-0,44%) e gasolina (-0,21%). Da mesma forma, os artigos de residência foi outro grupo de despesas com deflação: -0,28%.

Fonte: Agência Brasil