A condição ao Papa Francisco atribuída a um quadro de bronquite, segundo informações do Vaticano.
Durante a Santa Missa do Jubileu das Forças Armadas, realizada neste domingo (9), o Papa Francisco, de 88 anos, enfrentou dificuldades respiratórias em sua saúde e precisou passar a leitura de seu discurso a um assessor.
Mesmo sem conseguir ler a homilia completa, o pontífice retomou a fala na oração do Angelus, momento em que rezou pela paz em diversas regiões em conflito. Em meio à celebração, explicou a decisão de delegar parte da leitura. “E agora peço um pouco de desculpas e peço que outro sacerdote continue lendo por causa das minhas dificuldades respiratórias”, disse.
O estado de saúde do Papa Francisco preocupa?
A Santa Sé informou que o papa seguirá com sua agenda de reuniões nos próximos dias dentro da Casa Santa Marta, sua residência no Vaticano, para evitar esforços desnecessários enquanto se recupera. “Devido à bronquite que ele vem sofrendo nos últimos dias, e para continuar suas atividades, nesta sexta-feira (7) e no sábado (8), as audiências do papa Francisco serão realizadas na Casa Santa Marta”, declarou o comunicado oficial.
Na última quarta-feira (5), durante sua audiência semanal, Francisco já havia demonstrado fragilidade ao pedir que um assistente lesse seu catecismo. Assim, justificou que um “resfriado forte” dificultava sua fala. “Ele o lerá melhor do que eu”, brincou o papa na ocasião.
Os sinais de cansaço vêm se repetindo. No domingo anterior (2), ele já parecia sem fôlego durante a oração do Angelus. O papa tem um histórico de problemas respiratórios desde a juventude, quando precisou remover parte de um dos pulmões. Em 2023, passou três noites internado devido a uma infecção respiratória, mas respondeu bem ao tratamento com antibióticos.
Desde que assumiu o papado em 2013, Francisco também tem lidado com outros problemas de saúde. Dores no joelho e no quadril o fizeram adiar compromissos e reduzir deslocamentos. Em junho de 2023, ele passou por uma cirurgia de hérnia abdominal. Há três semanas, precisou imobilizar o braço após uma queda.
Apesar das dificuldades recentes, o pontífice segue com sua agenda, ainda que com restrições, enquanto sua recuperação é monitorada de perto pelo Vaticano.
