Ataques cibernéticos: Softwares enganosos que se passam por programas bancários legítimos lideram a lista
Um levantamento listou os cinco malwares (programas criados com fins maliciosos), responsáveis pelo maior número de ataques cibernéticos no Brasil durante os três primeiros meses de 2025. Os dados são da ESET, empresa desenvolvedora de softwares de segurança cibernética.
O tipo de malware que mais aparece na lista são os trojans bancários, programas que se disfarçam de softwares legítimos para enganar o usuário. Dessa forma, acaba por instalar o programa malicioso em seu sistema.
Conforme a empresa, esse cenário reflete uma sofisticação crescente dos criminosos que visam o público brasileiro.
Veja a lista²
- Spy.Guildma.CU – 12,21%
- Spy.Delf.RAY – 10,21%
- VB.OSK – 7,77
- Spy.Guildma.CV – 4,52%
- Rozena.SL (64-bit) – 4,45%
O trojan da família Guildma aparece duas vezes no ranking, sendo bem comum no Brasil. O malware, que finge ser um programa legítimo para atrair o usuário, possui funcionalidades como captura de tela, emulação de teclado e mouse e capacidade de baixar outros arquivos danosos ao sistema operacional.
O Delf, outro trojan financeiro, consegue manipular o tráfego na internet, bem como instalar ou remover softwares para comprometer a máquina.
Em terceiro lugar, aparece o VB, um worm, programa malicioso que se replica e se espalha sozinho através de uma rede, que é capaz de destruir o sistema e se infiltrar em arquivos de imagem e documentos, de maneira a se camuflar como pastas de arquivos.
Último da lista, o Rozena.SL se trata de um malware de backdoor, um programa que explora vulnerabilidades já conhecidas do sistema. Sendo assim, permite que um invasor consiga acesso de maneira remota.
Como evitar a exposição a malwares?
Segundo a ESET Brasil, algumas medidas recomendadas para evitar a exposição a malwares e o comprometimento dos sistemas são:
- atualizar seus softwares constantemente;
- atualizar as ferramentas de segurança constantemente;
- evitar armadilhas, como baixar arquivos de origem duvidosa, ou então, clicar em links suspeitos.